Nenhuma Demissão - Estabilidade no emprego já!
Os trabalhadores não podem pagar pela crise. Os ricos que paguem!
A crise econômica vai sendo uma escola de unidade para as principais centrais sindicais brasileiras. Em janeiro, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central Sindical e CGTB, anuciaram um PActo de Ação Sindical para enfrentar as ameaças contra os trabalhadores e, a principal delas, o desemprego.
A CUT não participou da reunião que definiu a ação conjunta, mas garantiu que apoia o movimento e vai assinar o documento que contém nove propostas e foi aprovado, no dia 15/01, em reunião na sede nacional da CTB, em São Paulo.
A ação já teve uma primeira consequencia importante: a Força Sindical, que vinha conversando com a Fiesp sobre medidas para enfrentar a crise, atendeu à solicitação das centrais e suspendeu aquelas negociações por dez dias, reforçando a unidade da luta dos trabalhadores´.
É natural que existam opiniões divergentes, mas as centrais precisam buscar a unidade para desenvolver a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores.
A assinatura, por 35 lideranças, representando cinco das seis principais centrais sindicais, aponta nesse rumo e deve ser saudada como uma conquista dos trabalhadores que podem, assim, enfrentar como um só bloco a crise que ameaça seus empregos e sálarios.
Na reunião, a defesa das seuintes propostas vão ser feitas:
- Exigência de contrapartidas sociais, especialmente a garantia dos empregos, de todas as empresas/setores econômicos, beneficiados com recursos públicos (empréstimos, insenção fiscal, etc);
- Fim das horas extras;
- Eliminação do banco de horas;
- Redução imediata de, pelo menos, dois pontos percentuais da taxa básica de juros (selic);
- Redução substancial do "spread" bancário dos bancos públicos e privados;
- Ampliação das parcelas de seugro desemprego;
- Ampliação dos aportes financeiros do fundo de amparo ao trabalhador, destinados à qualificação da mão de obra.
- Manisfestação em São Paulo pela redução da taxa de juros.
Somente uma observação: em contraste com o péssimo número divulgado em Dezembro, 2008 fechou com a menor taxa de desemprego desde 2002: 6,8%. O lado ruim da noticia é que os efeitos da crise aparecerão nos dados de Janeiro...
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