8 de fevereiro de 2009

Por um mundo sem racismo, machismo e homofobia!

Vai ocorre no FAmoso Chorinho, a festa denominada de Beijaço, no dia 19/02, às 00:00hrs.
Em 28 de junho de 1969, em Nova Yorque, a homossexualidade era tratada como doença e uma prática ilegal. O “Stone Wall In”, um bar onde gays e lésbicas eram os principais frequentadores, foi palco de uma revolta que deu origem às “Paradas” que ocorrem até hoje.

Várias cidades do mundo organizam o Dia do Orgulho GLBTT, não só com o objetivo de relembrar e celebrar o dia 28 de Junho, mas também, com intuito de minimizar os preconceitos existentes e ultrapassar os efeitos da discriminação. É um dia de celebração. Celebração à diversidade, celebração ao respeito, celebração a um mundo novo. É isso que querem os gays, lésbicas, transexuais, transgêneros, e também aqueles que lutam por um mundo de igualdade.

Os LGBTTT são uma parcela da população, realmente expressiva e impossível de ser ignorada. A discriminação e a exclusão social causam problemas sérios de ordem psíquica e emocional, demandas sociais, culturais e/ou jurídicas. Os militantes do LGBT deram início a um Movimento que busca a liberdade de expressão sexual e de igualdade de direitos. É uma parcela da população que merece, como todas as outras, ser ouvida, reconhecida e assistida.
A União da Juventude Socialista – UJS acredita que a luta por uma sociedade mais justa, democrática e igualitária implica necessariamente no fim de TODAS as formas de opressão e preconceito, as quais nada mais que são instrumentos de segregação criados para dividir a Juventude, privando-a de seus direitos mais elementares e relegando à esfera jurídica a igualdade de TODOS.

Nas lutas do povo brasileiro a juventude sempre esteve presente, lutando pela independência nacional, pela democracia, pelos direitos sociais, pelo fim de qualquer forma de opressão à livre orientação sexual.

A UJS sempre foi ousada. Precisa-se ousar sempre. Ousar pela livre orientação sexual, compreendendo a comunidade LGBT; são mulheres, homens e jovens que ousam ser o que são e com isso quebram muitos padrões sociais sustentados pelo capitalismo e suas instituições políticas e jurídicas. A homofobia, também é um fator estruturante das desigualdades sociais.

Os jovens da UJS acreditam no socialismo, e este não se refere apenas ao fim de toda opressão e exploração. É também uma luta para a libertação de todos os preconceitos e toda a repressão que distorcem e destroem a sexualidade.

A UJS acredita que é preciso combater a homofobia (e suas expressões específicas como a lesbofobia e a transfobia), e promover a construção de novos padrões de relações de gênero que libertem mulheres, homens e jovens, independente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Por um Brasil, sem preconceito!

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