Carteiros param em MT
Depois de oito dias de hesitação, sindicato da categoria Decide aderir ao movimento; correspondências vão atrasarDANA CAMPOSDa Reportagem
Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso aderiram oficialmente ontem à greve nacional da categoria, que já dura oito dias. Dos sete centros de distribuição de domiciliar (CDD) de Cuiabá e Várzea Grande, local onde os carteiros fazem a separação das correspondências e sua distribuição, três deles - CPA, Coxipó e Vista Alegre - tiveram as atividades parcialmente interrompidas. A paralisação deve atrasar a entrega de correspondência.
Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Mato Grosso (Sintect), Francisco da Silva Adão, o movimento está ganhando força. Segundo ele, o Estado não tem histórico de adesão imediata. “A categoria geralmente sente como estão as manifestações pelo país. Depois adere”. De acordo Adão, além dos carteiros dos CDDs de Cuiabá, os de Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop deverão integrar o movimento ainda hoje.
O diretor regional dos Correios em Mato Grosso, Nilton do Nascimento, classificou a atitude dos sindicalistas de “incoerente”. Segundo ele, o Sintect está agindo de forma “descompromissada com a coletividade”. O diretor explicou que o sindicato exige um aditivo em cima do salário de cada servidor, independente do tempo de serviço. “A empresa estudou a possibilidade e verificou que haveria um prejuízo salarial da grande maioria dos funcionários. Então ficou decidido pela equiparação salarial, onde foi pago a cada servidor um adicional de R$ 260. A categoria considerou que dessa forma foi melhor para todos. Por isso, a pouca adesão ao movimento”, destacou Nascimento.
Desde o dia dois deste mês, o sindicato vem anunciando a greve em Mato Grosso. No entanto o movimento foi adiado para a última sexta-feira, e somente ontem, parte dos carteiros da empresa aderiu à greve. Segundo Adão, todo esse atraso foi devido ao “detalhe jurídico”. Conforme ele, a entidade “esqueceu” de oficializar junto à empresa um documento informando a posição da classe.
As reivindicações da categoria são a adoção de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), mudanças na forma de distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e o cumprimento do termo de compromisso que garante adicional de 30% sobre o salário.
Matéria publicada na edição 12158 em 09/07/2008 no Jornal Diário de Cuiabá
Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso aderiram oficialmente ontem à greve nacional da categoria, que já dura oito dias. Dos sete centros de distribuição de domiciliar (CDD) de Cuiabá e Várzea Grande, local onde os carteiros fazem a separação das correspondências e sua distribuição, três deles - CPA, Coxipó e Vista Alegre - tiveram as atividades parcialmente interrompidas. A paralisação deve atrasar a entrega de correspondência.
Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Mato Grosso (Sintect), Francisco da Silva Adão, o movimento está ganhando força. Segundo ele, o Estado não tem histórico de adesão imediata. “A categoria geralmente sente como estão as manifestações pelo país. Depois adere”. De acordo Adão, além dos carteiros dos CDDs de Cuiabá, os de Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop deverão integrar o movimento ainda hoje.
O diretor regional dos Correios em Mato Grosso, Nilton do Nascimento, classificou a atitude dos sindicalistas de “incoerente”. Segundo ele, o Sintect está agindo de forma “descompromissada com a coletividade”. O diretor explicou que o sindicato exige um aditivo em cima do salário de cada servidor, independente do tempo de serviço. “A empresa estudou a possibilidade e verificou que haveria um prejuízo salarial da grande maioria dos funcionários. Então ficou decidido pela equiparação salarial, onde foi pago a cada servidor um adicional de R$ 260. A categoria considerou que dessa forma foi melhor para todos. Por isso, a pouca adesão ao movimento”, destacou Nascimento.
Desde o dia dois deste mês, o sindicato vem anunciando a greve em Mato Grosso. No entanto o movimento foi adiado para a última sexta-feira, e somente ontem, parte dos carteiros da empresa aderiu à greve. Segundo Adão, todo esse atraso foi devido ao “detalhe jurídico”. Conforme ele, a entidade “esqueceu” de oficializar junto à empresa um documento informando a posição da classe.
As reivindicações da categoria são a adoção de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), mudanças na forma de distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e o cumprimento do termo de compromisso que garante adicional de 30% sobre o salário.
Matéria publicada na edição 12158 em 09/07/2008 no Jornal Diário de Cuiabá
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