27 de setembro de 2009

Manuel Zelaya regressa a Honduras! É necessária a ação das massas para derrotar o golpe de Estado!


Na embaixada brasileira, cercado pelas forças golpistas, o presidente eleito de Honduras conclama o povo às ruas. Milhares marcham a Tegucigalpa. No Brasil, atos de solidariedade nesta semana.

Na segunda-feira, dia 21 de Setembro, às 11h da manhã, foi confirmado que Manuel Zelaya, o presidente legítimo de Honduras, estava na capital Tegucigalpa, alojado na embaixada brasileira. O presidente Zelaya fez um chamado à população para que saísse a lhe proteger, e dezenas de milhares responderam.

Foi derrubado por um golpe militar perpretado pela oligarquia no dia 28 de junho, e durante 86 dias os trabalhadores, camponeses e jovens, o povo de Honduras, mantiveram uma luta heróica contra o golpe, enfrentando a repressão, os assassinatos seletivos, as detenções massivas e o bloqueio dos meios de comunicação. Só a resistência das massas, dirigidas pela Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe, tornou possível o regresso de Zelaya ao país no dia 21 de setembro. Nem as manobras diplomáticas, nem a pressão dos distintos organismos internacionais (que, no melhor dos casos, foram tímidos) sobre o regime.

O regresso de Zelaya tomou o regime totalmente de surpresa. Primeiro negaram as notícias de que o presidente havia regressado ao país. Mas as imagens dele na embaixada brasileira já haviam sido publicadas nos meios de comunicação de todo o mundo. Milhares congregaram na parte de fora da embaixada e Zelaya dirigiu-se à multidão com o grito de batalha: “Pátria, restituição ou morte!”

Durante mais de 5 horas não houve resposta oficial do regime de Micheletti. Às 5h da tarde da hora local, Micheletti fez uma conferência de imprensa, rodeado por representantes da classe capitalista e exigiu que o Brasil entregasse Zelaya para que fosse julgado. Ele já havia anunciado um toque de recolher desde as 2 da tarde, que se estendeu até as 6 da manhã do dia seguinte (que depois se ampliou até as 6 da tarde de terça-feira). Isto provocou pânico, e os trabalhadores do setor público e privado abandonaram seus postos de trabalho e voltaram para suas residências.

O regime está claramente tentando utilizar a repressão para deter o movimento. As forças armadas, em uma declaração separada, anunciaram que defenderiam a “ordem constitucional” (é o mesmo que dizer: “o golpe ilegítimo”), “inclusive se isso significa a perda de vidas”. A rede de telefonia móvel foi desconectada, as emissoras de rádio da situação foram fechadas e deixaram de transmitir, o exército tomou os quatro aeroportos do país e os cercou.

Mas o entusiasmo criado pelo regresso de Zelaya, depois de 86 dias de resistência das massas, não se pode deter com a repressão. É provável que estejamos presenciando os últimos dias do golpe. Ao final da tarde, uma massiva multidão de 50 mil pessoas, desafiando o toque de recolher, já havia se reunido nos arredores da embaixada brasileira e Zelaya estava se reunindo com os dirigentes da resistência. O ambiente era de júbilo, e as ruas estavam cheias de risos e celebrações. No bairro operário de Kennedy, 3 mil pessoas também desafiaram o toque de recolher, se manifestando até meia-noite. Cenas similares se repetiram por todo o país.

Entretanto, deve-se atentar para uma advertência. A luta não terminou. Os golpistas ainda estão no poder e controlam o aparato do Estado (incluindo o exército e a polícia). Se o golpe for derrotado por uma insurreição popular, tem muito a perder e, portanto, recorreriam a medidas desesperadas para se manter no poder.

Por outro lado, setores da oligarquia, e sobretudo o imperialismo norte-americano, tentarão chegar a um acordo negociado, para salvar o que puderem. Washington já insistiu que a saída é o “Acordo de San José”, que como explicamos, iria atar de pés e mãos Zelaya e daria à oligarquia justamente o que queriam com o golpe. Deve ser recusado! Não deve haver anistia para os golpistas. A vontade do povo deve se expressar democraticamente em eleições livres e democráticas para uma Assembléia Constituinte Revolucionária! Não às eleições amainadas, preparadas para o dia 29 de novembro pelos golpistas!

Não obstante, tanto a Nicarágua, como a Venezuela, votaram contra e manifestaram seu protesto. O embaixador nicaraguense disse que havia falado com Zelaya e que este também recusava o acordo de San José, que anteriormente havia aceitado. Isso é correto e deve ser aplaudido. Outros governos latino-americanos deveriam pressionar para seguir a mesma linha (começando pela Bolívia, El Salvador e Equador).

Nas próximas horas, podemos esperar frenéticas negociações para salvar a legalidade capitalista e as cabeças dos golpistas mais destacados e seus seguidores na classe capitalista, combinado com tentativas de dissolver o movimento com repressão.

As massas deram o último golpe no regime. A Frente Nacional fez um chamado para uma manifestação nacional na capital que poderia ser muito maior que a manifestação histórica do início de julho, quando Zelaya tentou regressar de avião. Isso deveria ser acompanhado por uma greve geral com ocupações dos centros de trabalho. Os trabalhadores devem se converter em donos da situação. Se o regime desliga as emissoras de rádio, os trabalhadores devem voltar a religá-las. Se o regime corta a cobertura dos telefones móveis, os trabalhadores das telecomunicações devem restaurá-la. Os sindicatos dos professores já convocaram uma greve que iniciará terça-feira pela manhã. Os comitês de vizinhos, locais e regionais da frente devem tomar o controle da situação e coordenar suas ações através de representantes eleitos democraticamente, assim se pode criar um poder alternativo ao do ilegítimo regime golpista.

Deveria fazer uma chamada clara às fileiras do exército e da polícia para que se neguem a cumprir as ordens. Zelaya já lhes pediu que voltem suas armas contra seus oficiais. Isto deve ser apoiado pela pressão das massas nas ruas e fora dos batalhões militares. Ao mesmo tempo, o movimento deve se defender contra as provocações e a repressão. Foram levantadas barricadas nos arredores da embaixada brasileira. Também deveria-se organizar esquadrões armados de defesa.

As próximas horas serão decisivas. A correlação de forças está do lado das massas. Podem acertar o último golpe no regime golpista e começar a construção de um novo regime político baseado na organização das massas. Uma assembléia constituinte revolucionária, convocada pela autoridade da Frente Nacional de Resistência, é a maneira de poder satisfazer as aspirações das massas.

Não ao golpe de Estado!


*Escrito por Jorge Martin

15 de setembro de 2009

Plenária da UJS aprova calendário, atividades dos 25 anos e alterações na direção nacional

Sex, 11/09/09 16h49

Na sequência do vitorioso 12º Coneg da UBES, os trabalhos da militância juvenil socialista continuaram intensos entre 7 e 9 de setembro. Foram realizados, nesses dias, também no Rio de Janeiro, o Encontro Nacional de Estudantes Secundaristas da UJS e a Plenária Nacional da entidade, que deliberou sobre extensa pauta. A Plenária Nacional teve participação de 75 dirigentes da UJS, vindos de 17 estados, que se debruçaram sobre a atualização do planejamento estratégico da Organização, debates das frentes, mudanças na direção, avaliação do Congresso da UNE, plano para o Congresso da UBES e calendário de comemorações dos 25 anos da UJS.

Para o novo diretor de Organização da UJS, André Tokarski, a plenária cumpriu papel de colocar em revista a resposta que a entidade tem dado aos desafios até aqui e impulsionar uma série de ações até o Congresso. "Esta plenária foi muito qualificada e representativa, traçou um panorama de como temos nos comportado nos estados e nas frentes de atuação, além de, principalmente, traçar perspectivas promissoras para as lutas políticas que enfrentaremos até o Congresso da UJS", avaliou.

Frentes de atuação e alterações na DN
Os informes especiais apresentados pelas frentes de atuação de Jovens Cientistas, Jovens Trabalhadores, Jovens Mulheres, Esporte, Cultura e LGBT/Diversidade Sexual, cada uma com plano de ação e prioridade instituída, demonstra que a orientação da autonomia das frentes, elaborada no 14º Congresso, já começa a ter consequências positivas. Também apresentaram seus balanços e perspectivas a área temática de Solidariedade Internacional e as áreas de trabalho Comunicação, Formação e Finanças.

Tendo em vista que alguns militantes assumiram outras tarefas políticas nos últimos meses, também foi apreciada uma proposta de alteração nos quadros da Direção Nacional da UJS, na composição da Comissão Diretora e nas tarefas da executiva. As mudanças estão no quadro ao final da matéria.

Antecipar a preparação do 15º Congresso da UJS
Uma das decisões da Plenária foi aproveitar o período favorável, que comporta as comemorações dos 25 anos da UJS e a mobilização para as eleições da UBES para antecipar o processo de filiações de novos militantes com vistas ao próximo Congresso da UJS, a ser realizado em 2010.
Marcelo Gavião, presidente da entidade, frizou que "é necessário construir o Congresso da UJS desde agora. Devemos aproveitar as atividades de agora para apresentar a entidade, trazer mais e mais jovens para nossas fileiras, organizar os núcleos. Assim, conseguiremos jogar papel decisivo em 2010. Não tem sentido fazer isso apenas no ano do Congresso".

Como parte dessa orientação, foram apresentados os projetos de Rio de Janeiro e Salvador para sediar o 15º Congresso Nacional da UJS, com propostas de infra-estrutura, possíveis locais das plenárias e de visitação turística, além de parcerias para viabilizá-los. Além disso, deve ainda ser apresentada, na plenária de dezembro de 2009, a primeira versão os documentos políticos do Congresso.

Encontro Nacional de Estudantes Secundaristas da UJS
Do Encontro, participaram quatrocentas militantes, entre dirigentes da UJS e lideranças do recém lançado movimento "Arrastando Toda a Massa", para discutir o papel dos estudantes secundaristas na luta por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento e nas eleições de 2010; a contribuição secundarista ao longo dos 25 anos de construção da UJS e os objetivos a serem cumpridos no bojo do 38º Congresso da UBES.

"Não poderia ter sido melhor. Após um Coneg em que dobramos nossa mobilização, iniciar um processo de Congresso da UBES debatendo com tantas lideranças, que saem convencidas das nossas bandeiras e dispostas arrastar a massa para conquistá-las, é fundamental para a vitória que desejamos", diz Titi Alvares, que acaba de ser indicada diretora de movimento secundarista da UJS.

Titi salienta que será uma grande responsabilidade da militância secundarista fazer com que o novo método eleitoral da UBES dê certo. "Será necessário um esforço muito grande, pois atingiremos, em eleições em urna, milhares de escolas. Portanto, tem que ser um processo de muita mobilização e envolvimento dos militantes e que também vai exigir muito diálogo político com outras forças, para diminuir os atritos e consolidar esse método, que é novo para todo mundo", diz.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi, diretor de Comunicação da UJS
Fonte: www.ujs.org.br

30 de agosto de 2009

2º Mostra de LUTA


Este ano a mostra acontecerá de 21 a 28 de novembro de 2009. Nessa 2ª mostra além da exibição dos vídeos, teremos uma exposição fotográfica abordando diferentes lutas, e pretendemos realizar oficinas e mesas de debate sobre comunicação popular. As inscrições para os vídeos estão abertas, entre os dias 08 de junho e 31 de agosto (leia o regulamento). Se você tem um vídeo que retrate alguma luta e tem interesse em divulgar, envie para a 2ª Mostra Luta! Aos que não tem nada editado, mas registrado, mãos à obra: uma câmera na mão e uma luta na cabeça!



Durante a 1ª Mostra Luta!, em dezembro de 2008, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas sediou a exibição e debate de diversos vídeos abordando a luta pela terra, por moradia, do movimento GLTTB, contra a privatização de nossas riquezas, a luta antimanicomial, pela sobrevivência, do movimento operário e estudantil. Durante as noites da mostra, debates acalourados foram travados entre pessoas de diferentes espaços, organizações e movimentos, militantes e interessados em discutir o papel do audiovisual para as diferentes lutas sociais. Foi durante esta semana que se colocou a importância de se criar um coletivo de comunicadores populares, o responsável pela organização da mostra deste ano.


Este coletivo possui como objetivo incentivar uma produção áudio-visual que se contraponha aos meios de comunicação dominantes, bem como exibir esta produção com a criação de uma rede distribuidora e exibidora de vídeos em espaços descentralizados, como: escolas, universidades, cursinhos, bairros etc.; e a construção de um site repositório de vídeos de lutas sociais. Por essa razão todos os vídeos inscritos, independente selecionados para exibição na 2ª Mostra Luta!, serão incorporados ao acervo do MIS e do Coletivo de Comunicadores Populares, para exibições públicas ou projetos sem fins lucrativos, que visam democratizar o acesso à comunicação e aos bens culturais. A seleção é necessária apenas pelo espaço de tempo para realização do evento, de uma semana, e talvez todos os vídeos inscritos não caibam neste período. Vale ressaltar que o espaço do coletivo está aberto à participação de todos que quiserem contribuir com a exibição e produção de outras maneiras de se comunicar, dando voz às lutas apagadas pelos meios de comunicação dominantes.


No Brasil, seis famílias (Civita, Marinho, Frias, Saad, Abravanel e Sirotsky) “produzem” praticamente toda a informação que chega aos 184 milhões de habitantes. Quase sem fiscalização, concentram em suas mãos um poder gigantesco de manipulação. Para garantir seus lucros e os de seus investidores, essas famílias não hesitam em criminalizar as lutas dos movimentos sociais e distorcer a realidade vivida pelos trabalhadores. Em Campinas, não é diferente: a Rede Anhanguera de Comunicação (RAC) monopoliza os meios impressos na cidade e região (Correio Popular, Diário do Povo, Notícia Já, Gazeta do Cambuí, Gazeta de Piracicaba, Gazeta de Ribeirão). É com esse poder que (de)formam a opinião pública, tratando, em geral, as manifestações populares como casos de polícia.


Mais do que exibir vídeos, a mostra surge com a proposta de ampliar o debate sobre as lutas por transformação social e da importância do audiovisual como instrumento de contra-informação ao monopólio comercial-midiático, este que sufoca as informações das lutas sociais e populares. A mostra surge, ainda, como importante espaço de organização destes que lutam pelo direito à expressão, por uma comunicação não subordinada aos interesses comerciais.
Inscreva-se! Participe!

27 de agosto de 2009

FORA GILMAR

Movimentos sociais de MT soltam nota pública de repúdio ao ministro Gilmar Mendes. - NOTA PÚBLICA – GILMAR MENDES, FORA DE MATO GROSSO!

(Essa nota foi motivada pela possível presença do ministro do Supremo Tribunal Federal –STF, Gilmar Mendes, em Cuiabá, hoje, para um evento, a convite da Assembléia Legislativa. Ele não veio; mandou um vídeo. Mas nós, dos movimentos sociais abaixo-assinados, resolvamos divulgar a nota mesmo assim, aproveitando a oportunidade para sensibilizar a opinião pública)

Minha gente de Mato Grosso, o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), aquele que mandou soltar o banqueiro do Opportunity, acusado de crimes financeiros, Daniel Dantas, está hoje em Cuiabá, capital do nosso Estado, mais uma vez visitando a terra onde nasceu. Para os ricos, os burgueses, os legalistas de plantão, os conservadores, os anti-povo, a visita dele é motivo de festa. Porém, para nós, dos movimentos sociais, trabalhadores, jornalistas, professores, sem-terra, afro-descendentes, mulheres, crianças, favelados, desempregados e todos que sofrem, mais ou menos, nas mãos desse modelo perverso e desigual de país, onde não há justiça, este homem não é bem-vindo.

Fora ‘Gilmar Dantas’! Precisamos respirar!

É muito comum o povo brasileiro se ver nas mãos de homens públicos que só atendem aos interesses da burguesia nefasta deste país. Os que têm casa, carro, comida boa, roupas finas, conforto, viagens, altos salários, os que podem tudo.

Esses homens públicos, sem compromisso com o povo e com a construção de uma nação mais justa, como é o caso deste ministro, no poder, são um arraso à maioria da população e um fiel representante de uns poucos privilegiados.

Fora daqui ‘Gilmar Dantas’! O povo de Mato Grosso se envergonha de você!

Em Diamantino, onde nasceu, terra de um povo humilde e sofrido pelas oligarquias e o desmando de latifundiários, Gilmar Mendes usou sua influência política para eleger seu irmão, Chico Mendes, conforme revelou reportagem da revista Carta Capital. E com a anuência de políticos locais, que se derretem em favores, numa troca eterna de mútuas vantagens, sempre à nossa revelia.

Esse mesmo Gilmar Mendes, que atua contra o povo brasileiro, comanda o superior tribunal deste país, minha gente. Estamos perdidos!

Foi ele que no dia 17 de junho comandou seus pares na cassação do diploma para o exercício do jornalismo. A pedido de quem? Dos empresários da radiodifusão de São Paulo. Para que? Em nome da liberdade de imprensa como argumentou em seu voto de relator do processo? Claro que não! Para que as empresas contratem quem quiserem, por qualquer salário e para fazerem qualquer coisa, em favor do status quo, ou seja, da coisa como está: boa só para alguns e péssima para muitos.

Fora Mendes e seus capangas, inclusive os que usam ternos de grife! Aliás, nós não esquecemos. Quem são seus capangas em Mato Grosso, heim, senhor Gilmar Mendes? O Brasil inteiro delirou ao ouvir o também ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, lhe enquadrar na posição de pessoa comum e não de semi-deus, como insiste em se colocar. Era o “sopapo” verbal que todos nós queríamos dar e foi um remédio vê-lo a gaguejar sem respostas para suas decisões infames.

Ministro Gilmar Mendes, um dia a casa cai!

No Brasil todo, o povo brasileiro pede: “Fora Gilmar Mendes”. Movimento em franco crescimento e nós, dos movimentos sociais de Mato Grosso, abaixo-assinados, fortalecemos esse grito.

1) Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT)

2) Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT)

3) Sindicato dos Bancários do Estado de Mato Grosso (SEEB-MT)

4) Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado de Mato Grosso (Sintrae)

5) Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) de Mato Grosso

6) União da Juventude Socialista (UJS)

7) Movimento Favelativa

8) União Brasileira de Mulheres (UBM)

10) União dos Negros pela Igualdade (Unegro)

Comissão Estadual Pró-Conferência de Comunicação

12) Grupo de Consciência Negra (Grucon)

13) Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)

14) ONG Moral

15) Faculdades Integradas de Várza Grande (IVE) – Facom

16) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

16 de agosto de 2009

Tecnologias livres

Cuiabá sediou o pré lançamento do movimento Música Para Baixar – MPB...Movimento nacional do segmento musical que alia princípios de tecnologias livre, direito autoral flexível, cultura colaborativa, cultura livre, cultura digital, enfim, se norteia por princípios autogestionários.

Uma espécie de “faça você mesmo”, com um avanço para o “façamos nós mesmos”.

Um contraponto ao capitalismo voraz, uma atitude frente ao mundo insano do consumismo desenfreado e inconseqüente. Por isso, dia 13 foi um marco para a cultura cuiabana e mato-grossense, pois remontou um evento-movimento de 1983 que demarcou o início da arte urbana e contemporânea por essas bandas de cá. O evento mobilizou muita gente. Bandas confirmadas: osviralata, fuzzly, branco ou tinto, tocandira, lopez, lobo trio, pio toledo & ellen, mandala soul.

Além das bandas, teve audiovisual mato-grossense, video-clips locais, performances, teatro de bonecos, som de roda, mural-documentário (anos 80, 90 e 2000), enfim, fpi o point de (re) largada para uma intensa mobilização de artistas mato-grossenses que lutam por um mundo melhor.

Comemoramos no dia 12 de Agosto, o Dia Internacional da Juventude, a data foi instituída em Dezembro de 1999 pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Na resolução, foi endossada a recomendação saída da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, realizada em Lisboa (Portugal), de 8 a 12 de Agosto de 1998, que declarou o dia 12 de Agosto como Dia Internacional da Juventude. A Conferência Mundial recomendou a data e incentivou que se organizassem atividades públicas e informativas, no sentido de apoiar o Dia, para melhor promover o conhecimento do Programa Mundial da Ação para a Juventude.

Os jovens do mundo, que somam hoje mais de um bilhão, são um dos mais importantes recursos humanos para o desenvolvimento e podem ser agentes essenciais de inovação e de mudanças sociais positivas. No entanto, a dimensão da pobreza dos jovens priva o mundo desse potencial. Num mundo tão rico como o nosso, quase um quinto das pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos têm de sobreviver com menos de um dólar por dia e quase metade vive com menos de dois dólares por dia.

Numa mensagem por ocasião da data, a ONU escreve que “ hoje, o mundo conta com cerca de três mil milhões de habitantes com menos de 25 anos e mais de 100 milhões de crianças em idade escolar não frequentam a escola. Todos os dias, perto de 30 mil crianças morrem devido à pobreza e sete mil jovens contraem o HIV/AIDS. Para a ONU, ainda que os jovens constituam um quarto da população ativa, representam metade do total de desempregados. O mercado de trabalho tem dificuldade em assegurar aos jovens empregos estáveis, que lhes ofereçam boas perspectivas, excepto quando são altamente qualificados.

“Sem um trabalho digno, os jovens tornam-se particularmente vulneráveis à pobreza, o que, por sua vez, dificulta o acesso à educação e a serviços básicos de saúde, limitando ainda mais a sua empregabilidade”. A longo prazo, os jovens desfavorecidos encontrarão maiores obstáculos à melhoria da sua situação e poderão não vir a usufruir dos benefícios que o emprego estável e a longo prazo proporciona, como o acesso a bens e recursos, redes sociais fortes e a participação na tomada de decisões na família ou na comunidade”.

A comunidade internacional reconheceu a existência do fenômeno a que os especialistas chamam a “juvenilização” da pobreza e considerou-o uma área prioritária no Programa de Ação Mundial para a Juventude. O Programa considera os jovens como plenos parceiros, no contexto dos esforços em prol da erradicação da pobreza e da realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O compromisso dos governos em relação às prioridades em matéria de desenvolvimento foi renovado e reforçado na Cúpula Mundial de 2005, que criou uma nova oportunidade de envolver os jovens nas decisões sobre questões que os afetam.


No Dia Internacional, devemos aproveitar a data, para criar oportunidades e redobrar esforços para discutir políticas para benefício de toda a juventude e da sociedade mundial. Atualmente enfrentamos graves e profundas crises com repercussões que recaem sobre os jovens. A diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, Thoraya Ahmed Obaid, ressaltou a importância da inclusão dos jovens nos desafios atuais, em mensagem divulgada na data de hoje para celebrar o Dia Internacional da Juventude.


Thoraya soluções para as juventudes para que tenham participação plena nos problemas globais, como, por exemplo, as crises financeiras e climáticas, a diretora executiva do Unfpa diz que é preciso investir na saúde, na educação e na liderança desses jovens. Na mensagem, Thoraya lembrou da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, que aconteceu em 1994 no Cairo, Egito, onde os governos acordaram em alcançar uma mudança sustentável através do investimento na educação e na saúde dos jovens.

Na última semana, mais de 600 jovens de todo o mundo participaram da Assembleia Mundial da Juventude, que aconteceu na sede da ONU, em Nova York.

Metas do Milênio

No evento, que incluiu sessões plenárias, seminários, mesas redondas e debates informais, eles discutiram avanços e desafios sobre o cumprimento das Metas do Milênio. A reunião, patrocinada pelo Departamento de Informação Pública da ONU, teve como meta aprofundar os conhecimentos dos jovens sobre o trabalho das Nações Unidas.

23 de julho de 2009

Prêmio de Lula orgulha o país, mas imprensa esconde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem à noite, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura). O júri premiou Lula “por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos”. Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje _ anteriormente nenhum deles brasileiro _ , estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina. Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimonia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.
Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula. Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, “o senhor assume novas responsabilidades na história”. Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.
Lula em seu discurso pediu a preservaçao da Amazônia, o Fim do Embargo a CUBA, a criaçao do Estado Palestino e condenou o golpe de Honduras, onde foi aplaudido três vezes. “Sinto-me honrado de partilhar desta distinção. Recebo esse prêmio em nome das conquistas recentes do povo brasileiro”, afirmou Lula para os convidados das Nações Unidas. A honraria inédita concedida a um presidente brasileiro, motivo de orgulho para o país, também não mereceu constar da escalada de manchetes do Jornal Nacional. A notícia da entrega do prêmio no principal telejornal noturno saiu ensanduichada entre declarações de Lula sobre a crise no Senado e o protesto do Greenpeace.
Diante da manifesta má-vontade demonstrada pela imprensa neste episódio da cobertura da entrega do Prêmio da Unesco, dá para entender porque o governo Lula procura formas alternativas para se comunicar com a população fora da grande mídia. Muitas vezes, ouvimos ele fazer duras críticas à atuação da imprensa, a ponto de dizer recentemente que não lia mais jornais porque lhe davam azia. Exageros à parte, mesmo que esta atitude beligerante lhe cause mais prejuízos do que dividendos, na minha modesta opinião, o fato é que Lula não deixa de ter razão quando se queixa de uma tendência da nossa mídia de inverter a máxima de Rubens Ricupero, aquele que deu uma banana para os escrúpulos.“O que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente divulga”, parece ser mesmo a postura de boa parte dos editores da nossa imprensa com um estranho gosto pelo noticiário negativo, priorizando as desgraças e minimizando as coisas boas que também acontecem no país.
Valeu, Lula.

30 de junho de 2009

Conflitos em Honduras: Governo brasileiro não reconhece o novo presidente

29 de junho de 2009







"Os Estudantes Brasileiros são solidários ao povo de Honduras e ao Presidente Zelaya. A época das ditaduras militares na América Latina já passou", diz diretor de Relações Internacionais da UNE
Neste domingo (28), o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi derrubado pelo que o governo brasileiro considerou um Golpe de Estado. O motivo foi a tentativa do presidente de chamar um plebiscito para mudar a constituição vigente desde 1981. Os críticos de Zelaya alegam que ele estava tentando se reeleger. O sucessor empossado nesta segunda-feira foi o presidente da câmara, Roberto Micheletti Baín, que redigiu a atual constituição hondurenha.

A comissão especial nomeada para investigar as atuações irregulares do presidente eleito em 2006, analisou que Zelaya cometeu várias inconstitucionalidades nestes quatro anos de mandato. Ele foi retirado da sua residência na manhã deste domingo por um grupo de militares, antes mesmo da abertura das urnas que iria consultar a população sobre a possibilidade de mudança na constituição.

Zelaya e Micheletti travam uma batalha para o reconhecimento dos outros países deste novo governo. "Eu, até as próximas eleições, continuo sendo o presidente legítimo de Honduras. Somente o povo pode me derrubar, nunca um grupo de gorilas", afirmou Zelaya, para o jornal "El Pais".

Para o Diretor de Relações Internacionais da UNE, Alcides dos Anjos Leitão (Jesus), "é um absurdo sem precedentes o golpe promovido pelo alto comando militar de Honduras, pois Zelaya foi eleito pelo povo e deve cumprir seu mandato até o fim".

O governo brasileiro condena veemente a ação militar ocorrida em Honduras. O presidente Lula anunciou na manhã desta segunda-feira no seu programa semanal "Café com o Presidente", que não reconhece o novo governo. Em resposta ao EstudanteNet, a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores informou que "ações militares desse tipo configuram atentado à democracia e não condizem com o desenvolvimento político da região. Eventuais questões de ordem constitucional devem ser resolvidas de forma pacífica, pelo diálogo e no marco da institucionalidade democrática".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que Zelaya seja restabelecido no cargo e que os direitos humanos sejam respeitados no país, enquanto a Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) solicitou que "as partes envolvidas" na crise iniciem "rapidamente" um diálogo, a fim de "resolver as diferenças de maneira pacífica, com total respeito ao marco legal do país".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comunicou em nota sua preocupação com o futuro de Honduras e pediu "respeito às normas democráticas" e a resolução das disputas através de um "diálogo livre de interferência exterior". Fildel Castro e Hugo Chávez também não reconhecem o governo de Micheletti.

Segundo o jornal "El Heraldo" de Honduras, o novo governo iniciará uma ofensiva diplomática para reverter a desaprovação da comunidade internacional e conseguir a aceitação do presidente Roberto Micheletti Baín. Além disso, o jornal também afirma que a intenção de Zelaya era dissolver o congresso.
Da RedaçãoCom Folha de São Paulo e Jornal El Heraldo
Fonte: www.une.org.br

Manifesto consolida ampla aliança para o Congresso da UNE




Segunda-feira, 29 de Junho de 2009
Manifesto consolida ampla aliança para o Congresso da UNE

Na reta final do Congresso da UNE, leque de forças políticas divulga manifesto propondo a unidade do movimento estudantil brasileiro para enfrentar a crise, aprofundar as mudanças no país e evitar retrocessos nas eleições de 2010. Assinado inicialmente por sete movimentos, o documento consolida ampla aliança política para o Congresso e para a gestão da União Nacional dos Estudantes.



Manifesto ao 51º Congresso da UNE

Estamos na reta final da mobilização para o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Esta ação empreendida nos últimos meses por coletivos, correntes, movimentos e por diversas lideranças que constroem a UNE nos estados demonstra, de maneira cabal, a vitalidade do movimento estudantil.

O método de eleição dos representantes, em vigor desde o último Congresso, realizado através de eleições em urna em cada universidade, deu novo impulso à organização do movimento, proporcionou mais mobilização, aprofundou a democracia e fomentou debate de ideias mais consistente entre os estudantes. Esse rico processo promovido pela UNE deve ser saudado como importante avanço e conquista do conjunto do movimento estudantil brasileiro. Em última instância, ele é garantia de um Congresso para milhões de estudantes, massivo e politizado, de acordo com a história e a responsabilidade da União Nacional dos Estudantes.

Vivemos um período de riscos e oportunidades. Os últimos anos em nosso país apresentaram um quadro de avanços: crescimento econômico, expansão do mercado interno, maior distribuição de renda, vigor democrático que permitiu diálogo frutífero entre movimentos sociais e governo central, política externa altiva e soberana. De outro lado, diante de realidade promissora, persistiram amarras que condicionaram nosso incipiente retorno à rota do desenvolvimento: política econômica conservadora, baseada na liberdade de câmbio e na manutenção de taxas de juros elevadíssimas, que tem canalizado recursos para a especulação e o rentismo em detrimento do trabalho e da produção.

A crise capitalista, apesar de encontrar o país em melhores condições de resistência em vista de outras nações, já coloca o Brasil numa situação de desaceleração econômica, o que acaba por atingir negativamente a vida do trabalhador. O quadro de desaceleração e a pressão exercida por movimentos sociais e entidades obrigou até mesmo o Banco Central – núcleo da ortodoxia dentro do governo – a afrouxar sua modorra neoliberal e colocar os juros em rota descendente.

O momento deixa evidente qual a disjuntiva da vez: a luta política pelo caminho a ser adotado para sair da crise. Vêm daí os riscos e as oportunidades. A vacilação e a cedência frente às pressões do capital, que busca uma solução que preserve intactos os privilégios do setor financeiro, poderão jogar por água abaixo os avanços até aqui acumulados. Já uma postura altiva e decidida, que enfrente os interesses de tais setores dominantes e quebre de vez as amarras neoliberais, privilegie o fortalecimento do Estado nacional, a ampliação dos investimentos e dos direitos sociais poderá fazer com que o Brasil saia primeiro da crise e desponte em condição fortalecida no quadro mundial.

2010 no centro de debate
Esta disputa desembocará em 2010, quando as eleições definirão os novos governos estaduais e a Presidência da República. É por isto que o Congresso da UNE não poderá se esquivar do debate que vem sendo desenhado para esse embate. A todo custo, a direita conservadora raivosa, expressa pelos partidos da oposição (PSDB, DEM, PPS e aliados), tenta desviar o foco: a identidade da crise econômica com o modelo que eles impuseram ao Brasil durante a era FHC. Pior que isto, tentam se apresentar como a “alternativa” de poder para o país.

Conhecemos os resultados devastadores que os anos neoliberais trouxeram ao Brasil. Por isso, é nosso dever não medir esforços para barrar a possibilidade de sua volta ao poder. É um compromisso com o presente e o futuro da nação buscarmos a superação da crise e a consolidação, nas eleições de 2010, do caminho para o desenvolvimento soberano, a democracia e a ampliação dos direitos do povo.

Para estar a altura desses desafios, marcham juntos, em uma mesma chapa para o 51º Congresso da UNE, as lideranças e movimentos que subscrevem este documento. A todos os outros que concordarem e quiserem se somar a esse esforço de unidade pela transformação do Brasil, ficaremos honrados com a participação. Assim, fortaleceremos a histórica entidade em consonância com a vocação do movimento estudantil – a de figurar nas primeiras fileiras na luta pela democratização da educação e pelos verdadeiros interesses da nação.

Assinam:

Acionando Flores
Da Unidade Vai Nascer a Novidade
Kizomba
MDE - JS-PDT/São Paulo
Movimento Geração Estudantil
Movimento Mutirão
Movimento Ousadia

17 de junho de 2009

13º Congresso da AME, uma vitória do movimento estudantil secundarista de Mato Grosso.



Nos dias 13 e 14 de junho, ocorreu na cidade de Poconé – MT, o 13º Congresso da AME – Associação Matogrossense dos Estudantes Secundaristas, uma das entidades mais antigas do Movimento Estudantil nacional, completando esse ano 62 anos.

Na condução desse processo cabe destacar o papel fundamental do ex-presidente da entidade, Celso Cunha, que abriu a AME para as diversas correntes do movimento estudantil, conduzindo um processo transparente e democrático em conjunto com a UBES, sendo um dos principais responsáveis por esse congresso histórico.

O Congresso reuniu mais de 400 pessoas, contando com representantes das principais cidades de Mato Grosso: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Pontes e Lacerda, Cáceres, Sinop e São Jose do Povo.

Várias correntes do movimento estudantil marcaram presença no evento, que contou na programação na manhã de sábado com mesa de abertura e debate sobre a Conferência Nacional de Educação. No período da tarde ocorreram os Grupos de Trabalho que encaminharam as propostas. No domingo ocorreu a plenária final que votou as propostas e elegeu Rarikan Heven membro da UJS e do Movimento "Nada se Constrói Parado" como o novo Presidente da AME.

Essa atividade histórica tem um papel fundamental para impulsionar o movimento estudantil secundarista para as lutas no Estado nos próximos dois anos.

22 de maio de 2009

Estudantes protestam contra uso de greve para aumentar tarifa de ônibus

Estudantes denunciam conluio entre empresários e prefeitura para aumentar passagem em passeata pelas ruas do centro de Cuiabá. O manifesto ocorreu hoje de manhã e denunciou que greve de motoristas e cobradores, marcada para iniciar segunda (25), está sendo usada politicamente para elevar a tarifa.

Mais de 200 estudantes das Escolas Estaduais Nilo Póvoas, Mário de Castro, Cesário Neto e Pascoal Ramos e das Universidades como UFMT e ICEC participaram do protesto. O ato foi organizado pelo Fórum de Discussão do Transporte, que reúne várias entidades, entre elas o Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintep/MT), Instituto de Defesa do Consumidor (IDC), União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

“O manifesto tem o objetivo de denunciar pra sociedade essa tramóia entre prefeitura e empresários do transporte. Eles estão usando a greve dos trabalhadores do setor para sensibilizar a justiça e conseguirem o aumento”, relatou Rarikan Heven, Diretor da UBES.

A marcha saiu do colégio Nilo Povoas, passou pela Praça Bispo Dom José, seguiu pela avenida Prainha e se encerrou com falas e vaias ao prefeito Wilson Santos em frente ao palácio Alencastro. “Wilson, ladrão, não aumenta meu busão”, “Contra a tarifa municipal, chegou à hora de parar a capital” foram algumas das palavras de ordem entoadas durante a caminhada.

“Esse foi só um aviso ao prefeito e aos empresários do transporte. Vamos voltar às ruas semana que vem se eles continuarem tentando sabotar a população com essa jogada de que para aumentar os salários de motoristas e cobradores é necessário subir o preço da passagem”, informou Pablo Rodrigo, acadêmico de Comunicação Social da UFMT e diretor UNE. Os trabalhadores do transporte reivindicam 13% de aumento, mas os empresários oferecem 2%.

A tarifa é hoje de R$ 2,05 e está impedida pela justiça de aumentar porque o estudo da prefeitura, de R$ 2,42, não possui sustentação contábil. Apesar disso, o prefeito reluta em elevar o preço para R$ 2,30.

4 de maio de 2009

Comunidade discute implantação do vestibular unificado


Unificação dos professos seletivos das instituições federais de ensino superior (Ifes) a partir da reestruturação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esse tema foi o principal ponto do debate realizado hoje (4) de manhã no auditório da Faculdade Agronomia e Medicina Veterinária (Famev). Organizado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a discussão reuniu representantes dos Sindicatos dos Professores (Adufmt) e dos trabalhadores da UFMT (Sintuf), do Diretório Central dos Estudantes (DCE), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT), da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, da União Brasileira de Estudantes Secundarista (Ubes/MT), e do Sindicato das Escolas Privadas, pró-reitores, diretores de faculdades e de institutos, alunos dos cursos de graduação e das escolas de ensino médio públicas e privadas.

As sugestões apresentadas pelos participantes e o resultado do debate serão encaminhados ao Consepe, órgão responsável pelas políticas acadêmicas, que se reúne na próxima segunda-feira (11). Presidente do Consepe, a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder falou do processo de mobilização para discussão da implantação do vestibular unificado e apresentou, em linhas gerais, os elementos do termo de referência enviado pelo Ministério da Educação (MEC). Discorreu sobre a dimensão política da proposta que contribui para a construção de um sistema nacional articulado de educação; oportuniza a consolidação de um sistema único de avaliação das ifes; possibilita a participação democrática em processos seletivos em até cinco ifes; mobilidade estudantil; e gratuidade, permitindo maior participação dos estudantes de ensino médio das escolas públicas.

Com relação à dimensão pedagógica, explicou a reitora, é uma oportunidade de se repensar o ensino médio, a partir das novas diretrizes do novo Enem, focada em habilidades e conteúdos mais relevantes, sinalizando concretamente para novas orientações curriculares; e reflexos nas licenciaturas, com vistas à formação docente alicerçada nesse novo paradigma.

Maria Lúcia Cavalli falou ainda sobre as formas de utilização do novo sistema; de participação; das características; preocupação em avançar da base informacional (memorização de conteúdos) para a base de construção de conhecimentos (tônica principal); quais os conteúdos do exame; inscrições de candidatos, funcionalidade; resultados e calendário do novo vestibular unificado.

Preocupações - A falta de discussões sobre o tema; a pressa para aprovação do novo sistema do processo seletivo das ifes; o número excessivo de perguntas para um curto espaço de tempo; problemas do ensino médio e da educação brasileira foram aspectos abordados pelos representantes da comunidade universitária.

Favorável à implantação do novo sistema do processo seletivo, a coordenadora do Ensino Médio da Seduc/MT, Ema Marta Dunk Cintra disse ser essa uma oportunidade para repensar o ensino médio e de atender os alunos mais carentes. Considerou importante, por meio da mobilização nacional, construir uma proposta coletivamente e de ter um ensino médio adequado.

O presidente da Adufmat, Carlos Eilert, questionou sobre o número excessivo de perguntas (100) para serem respondidas em um curto espaço de tempo (5 horas); e sobre os recursos para a moradia dos estudantes. O coordenador do DCE, Gelder Pompeo, também ressaltou a preocupação da entidade com a falta de recursos e a política do MEC “feita por decretos”. “Essa mudança do ensino médio é apenas para maquiar a falta de recursos”, criticou.

O diretor da Ubes/MT, Rarikan Heven, se posicionou favorável à unificação do processo seletivo. “Essa é uma antiga reivindicação dos estudantes”, frisou sugerindo a ampliação da proposta com a implantação do vestibular seriado. Ele defendeu ainda que haja avanços na qualidade do ensino público.

Os representantes das escolas privadas criticaram a “pressa em implantar o novo sistema”. Eles defenderam uma maior discussão sobre o tema. Destacaram também os problemas no ensino básico e no ensino médio e a preocupação com a grade curricular e formação dos professores.

1 de maio de 2009

Estudantes de Cáceres (MT) realizam grande passeata e ocupam a UNEMAT





No último dia 23, a UBES e a UMES de Cáceres (MT) realizaram uma grande passeata pelo centro da cidade. Mais de mil estudantes invadiram as ruas da cidade para reivindicar o fim do vestibular, a reserva de vagas para alunos de escola pública nas universidades públicas. O ato também manifestou a contrariedade do movimento em relação às cotas para a meia-entrada e exigiu melhorias na educação do município e do estado. Durante a passeata, a população de Cáceres se juntou aos estudantes, reforçando o coro por um novo sistema educacional.
De acordo com a vereadora e presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Cáceres (SINTEP), professora Lúcia, "a mobilização teve grande importância para a população e para Cáceres, porque mostra a necessidade de lutar por melhorias na educação". Ela ainda lembrou da luta dos professores pelo Piso Salarial Nacional.

O diretor da UBES Rarikan Heven dirigiu o ato explicando para a sociedade a necessidade do fim do vestibular e da aprovação das outras bandeiras da manifestação. "Essa mobilização marcou o início de uma série de outras que vão acontecer nas principais cidades do estado de Mato Grosso, sendo a próxima em Cuiabá", disse. Os estudantes também lembraram o momento crítico da Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), que passa por uma grave crise financeira causada pela má administração da reitoria e por falta de investimentos do governo .

"A UMES pretende realizar várias outras manifestações até conseguirmos alcançar a aprovação das nossas propostas, principalmente até que o governo estadual aumente a verba para a educação", discursou Wilton, presidente da UMES de Cáceres.

A passeata, que contou com a presença de quase todos os colégios da cidade, teve início na Escola Estadual Onze de Março, passando pelas principais avenidas locais. Os estudantes realizaram também um ato na frente do cinema do município, que não respeita a lei da meia-entrada.

No encerramento do ato, na UNEMAT, os estudantes invadiram os saguões da Universidade gritando palavras de ordem a respeito da reserva de vagas e pelo fim do vestibular. Por meia hora, as aulas ficaram paralisadas e alunos e professores se juntaram aos manifestantes para pedir socorro para a instituição. O coordenador do campus convidou a UBES e a UMES para discutirem a reserva de vagas e o fim do vestibular.

Depois, foi realizado um seminário para discutir as propostas das entidades para a Conferência Intermunicipal de Educação, os rumos para o movimento estudantil na cidade. Foi convocado também o Conselho Municipal de Grêmios (COMEB) para o dia 10 de Julho.

10 de abril de 2009

Começou o Credenciamento das Comissões.

A partir desta quarta-feira (8), estudantes de Universidades que não possuam DCE, ou caso este não tenha se credenciado junto a UNE para realizar a eleição de delegados em sua instituição de ensino, podem se cadastrar na Comissão Nacional de Credenciamneto, Eleição e Organização do 51º Congresso da UNE.

A Comissão deve ser composta por 10 estudantes da universidade que devem se inscrever no hot site do Congresso da UNE: www.une.org.br/congresso

É agora: começou nesta quarta a eleição de delegados para o Congresso da UNE

Teve início nesta quarta feira (01/04) a eleição de delegados para o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes. O processo eleitoral acontece em voto em urna, por universidades, e cada chapa participante do pleito terá direito de enviar ao Congresso o número de delegados proporcional aos votos obtidos.

Os integrantes do movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade já estão posicionados, em todos os estados do país, e devem começar imediatamente os processos com o objetivo de atingir um grande contingente de estudantes e realizar a maior campanha já vista para um Congresso da UNE.

Para tanto, é imprescindível que a militância da UJS esteja consciente do tamanho do desafio que está colocado. "Realizar a maior campanha já vista para um Congresso da UNE não é uma questão de marca que estabelecemos. É uma necessidade política que precisamos atingir para vencer o Congresso e impulsionar o movimento estudantil nas grandes batalhas que teremos até as eleições de 2010, que talvez seja o maior desafio dessa geração de militantes", observa Márcio Cabral, diretor de movimento estudantil universitário da UJS e coordenador do movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade.

Todo gás para embalar a campanha

Dar conta desse recado vai exigir muita concentração, disposição e capacidade de diálogo por parte dos membros da UJS, avalia Ossi Ferreira, responsável pela mobilização nacional da UJS. "Toda a UJS deve estar pulsando em sintonia com essa campanha. Desde já é preciso definir as tarefas de todos os militantes, com ênfase especial para a eleição dos delegados. Estamos na fase de fazer engrenar a mobilização, passando nossa tropa em revista, dividindo responsabilidades e invadindo as universidades de acordo com os planejamentos elaborados em cada local e discutidos com a direção nacional", diz.

"Igualmente é necessário estar inteirado dos debates que nosso movimento, Da Unidade Vai Nascer a Novidade, propõe para o Congresso. Reuniões, encontros e debates já foram realizados. Panfletos, adesivos, cartazes e cupons já foram confeccionados e enviados para os estados. Portanto, nossa campanha já tem todas as condições de ir para as salas de aula", completa Ossi.

Atenção às regras da eleição

Para não vacilar, todos os passos do procedimento eleitoral da UNE (as regras completas podem ser encontradas no www.une.org.br) devem estar na memória e na ponta da língua dos militantes.

"Nesse método de eleição, os menores detalhes podem atrapalhar, o que requer muita organização de nossa parte. Uma das características da nossa força política em seus 25 anos de ligação com o movimento estudantil é o zelo pela democracia. Por isso, somos os mais determinados em observar todas as regras eleitorais definidas pela UNE", alerta Márcio Cabral.

Política de finanças para a campanha

Outro ponto decisivo para o sucesso da campanha é o planejamento financeiro e a busca coletiva para alavancar os recursos necessários para a mobilização e transporte. Segundo Anderson de Oliveira, diretor de finanças da UJS, "de maneira a possibilitar que os locais compartilhem a responsabilidade pela obtenção dos recursos, fizemos e distribuímos cupons para que a militância faça pedágios e atividades de arrecadação".

"Ao lado da movimentação para viabilizar as movimentações do cotidiano da campanha, é dever das direções anteciparem os contatos para conseguir o transporte das delegações, tanto para os congressos de entidades estaduais quanto para o Congresso da UNE", conclui.

DS propõe que juventude do PT e UJS façam aliança na UNE

Em artigo assinado por Joaquim Soriano, secretário de Formação Política do PT, e Rafael Chagas, diretor da UNE, a corrente Democracia Socialista avalia avanços na gestão da União Nacional dos Estudantes, propõe desafios para o movimento estudantil no próximo e convoca a juventude petista a "fortalecer o campo democrático e popular" na entidade.

Leia a seguir a íntegra do artigo

Unidade da esquerda na UNE

A década de 90 foi marcada pela resistência do movimento social ao neoliberalismo no Brasil. Nesse período de propaganda do Estado Mínimo e de privatização, as universidades públicas eram sucateadas, ao mesmo tempo em que havia um processo desenfreado de abertura de faculdades privadas e sem qualidade. Essa era a política educacional do governo FHC.

A vitória eleitoral de Lula trouxe a possibilidade de efetivar uma agenda pós-neoliberal no Brasil e na América Latina. Mais de 6 anos depois, permanece atual a tese de que, para essa agenda se concretizar, é decisiva a atuação dos movimentos sociais. Mais que isso, é preciso formulação e mobilização para avançar na superação do projeto neoliberal.

A agenda do movimento estudantil

Essas possibilidades abertas fizeram com que as políticas adotadas pela União Nacional dos Estudantes fossem produto de um grande grau de unidade entre as juventudes do PT, do PCdoB , PSB.

Ao longo da atual gestão da entidade, suas resoluções políticas expressaram um ponto de vista comum, especialmente na crítica à política econômica executada pelo Banco Central. Outra demonstração do papel que essa unidade desempenha se deu no Coneb (Conselho Nacional de Entidades de Base) deste ano, que reuniu cerca de mil estudantes universitários. Lá, essas juventudes partidárias elaboraram e aprovaram o projeto de reforma universitária da UNE e destacaram, através de um manifesto, a necessidade de uma outra política econômica para superar a crise internacional atual garantindo os direitos da classe trabalhadora.

Esses posicionamentos encontram forte oposição nos setores que combatem o governo Lula por entender que ele “aprofunda as políticas neoliberais no Brasil”. A unidade do campo que o PT integra resultou no isolamento dessa opinião dentro da UNE e numa maior capacidade nossa de diálogo com os estudantes.

Outras pautas importantes impulsionadas pela JPT foram incorporadas com centralidade pela UNE. A luta feminista, a luta anti-racista, o debate de saúde, entre outros, são exemplos. Isso ampliou o horizonte da entidade, levando-a a ultrapassar os muros das universidades e lhe conferindo uma referência mais abrangente.

A agenda para a próxima gestão da UNE coloca três desafios:

1- O processo de Conferência Nacional de Educação, espaço privilegiado para a disputa em torno de um modelo de educação, buscando alterar estruturalmente o que temos hoje.

2- A disputa de projetos que travaremos nas eleições de 2010, que já tem seu início no enfrentamento da crise econômica mundial;

3- Democratizar a UNE para que ela possa estar à altura desses desafios.

A unidade da JPT com as demais juventudes que atuam na mesma direção no movimento estudantil é importante para que possamos derrotar aqueles que entendem a educação como mercadoria e impedir a volta do projeto neoliberal em 2010. Da mesma forma, os estudantes petistas devem apresentar um programa capaz de democratizar as estruturas da UNE, inclusive para que as diferentes forças que compõem esse campo tenham a possibilidade de interferir de fato nos rumos gerais da entidade.

O embate que vem aí

A direita mantém o discurso neoliberal de corte de gastos públicos, redução de direitos trabalhistas e prevalência do privado sobre o público como respostas para a crise. A disputa está lançada, e a UNE deve estar mobilizada para esse enfrentamento.

O embate político entre projetos, certamente, dar-se-á também nas universidades e nas ruas. A idéia de que é necessário assegurar uma forte presença do Estado, inclusive na educação, estão de pleno acordo com a proposta de Reforma Universitária da UNE. Esse enfrentamento precisa ser organizado com o fortalecimento das nossas propostas e mobilização.

Nossa agenda política deve incluir o debate sobre a crise, e o tom deve ser o de jogar a direita na defensiva, responsabilizando-a pelos resultados que o projeto político implementado por ela durante todos esses anos trouxe ao mundo. A consolidação do Campo Democrático e Popular na UNE favorece a construção desse cenário.

A partir do balanço das políticas apresentadas pela UNE no último período e da perspectiva de construção futura, a JPT, no próximo Congresso da UNE, precisa fortalecer o campo democrático e popular (PT, PCdoB, PSB), já que essa unidade, num plano mais geral, acumula força para a construção de um projeto democrático e socialista para o Brasil.

Mais do que se integrar a esse processo, a JPT deve ser protagonista na construção de um campo político, na UNE, afinado com a defesa do nosso projeto nacional e da necessidade de fazê-lo avançar.

Rafael Chagas é diretor da UNE, Joaquim Soriano é secretário Nacional de Formação Política do PT e da Executiva Nacional do partido.

Preparar bem as campanhas é o segredo para vencer

O processo de Congresso da UNE é uma rica experiência, na qual a militância da UJS pode exercitar na plenitude a capacidade de mobilização, articulação e debate político de propostas.

Momento no qual as ideias dos jovens socialistas para a educação, para o movimento estudantil e sobre a conjuntura política são apresentadas a centenas de milhares de estudantes de todos os cantos do país.

É preciso aproveitar todo o potencial dessa oportunidade, construindo processos eleitorais democráticos, politizados e massivos, almejando atingir o máximo de votos para as chapas do movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade.

Esse sucesso depende de campanhas bem feitas, capazes de imprimir a marca do movimento entre os estudantes e estabelecer vínculos entre a realidade concreta daquela universidade e a pauta geral do país e da educação, que se atentem às regras estabelecidas pela UNE, que dialoguem com outras correntes políticas, aliadas ou não.

Montagem das chapas e início da campanha

A experiência mostra que deixar para mais tarde, pode ser, no caso de congressos estudantis, muito prejudicial. Então, é necessário desde os primeiros dias de prazo cuidar das eleições, ter cuidado na montagem das chapas, buscando representatividade a partir do alcance de muitos cursos e lideranças. É bom sempre lebrar: agora todos os estudantes são realmente eleitores e devem participar do processo.

Além disso, quanto mais cedo acontecerem os processos eleitorais, mais tempo restará tanto para levar o engajamento para alunos de outras instituições quanto para discutir e assimilar propostas dos delegados eleitos.

Portanto, o início da campanha é momento essencial. É colocar a mão na massa "desde ontem".

Muita amplitude e debate

O movimento estudantil reflete toda a pluralidade de pensamento existente na universidade. Por isso, não poder haver dogmas e a palavra de ordem é amplitude. O debate de propostas buscando a convergência de opiniões, inclusive com outras forças políticas presentes no local, e a formação de alianças representativas.

É claro, isso requer análise caso a caso e flexibilidade para visualizar a melhor tática em cada local, observar quem são os aliados e identificar os adversários, levando em conta tanto os objetivos nacionais quanto a realidade em questão.

Atenção especial deve ser dada ao debate da tese do movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade com os estudantes em geral, e com delegados e suplentes em particular. No limite, é a politização da campanha que mobiliza os estudantes para o Congresso e possibilita a vitória das opiniões mais consequentes.

Materiais, visual e investimentos

Campanhas de êxito, capazes de dialogar amplamente com os estudantes e buscar, voto a voto, as vitórias, necessitam de grandes quantidades de materiais de apresentação do movimento e de suas propostas, identidade visual na universidade, através da confecção de faixas, camisetas, adesivos e outras coisas.

Uma campanha massiva precisa ter uma agitação competente, que garanta sua presença na paisagem da universidade e a consequente identificação com os alunos.

Por óbvio, isso exige investimento financeiro. O movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade, todo mundo sabe, não nada em dinheiro. Assim, já foram repassados aos estados alguns materiais de campanha - em quantidade insuficiente frente o necessário, mas que ajudam no pontapé inicial -, dentre eles um bônus para obtenção de recursos com amigos e outros estudantes.

A eleição

Passada toda a fase de campanha, é preciso ter atenção especial na data das eleições. O dia D deve contar com a exclusividade de atenção dos membros da chapa, todos devem mobilizar amigos e colegas de sala para ajudar a buscar mais votos.

É bom lembrar: é permitida a boca de urna na eleição do Congresso da UNE. Por isso, no último esforço vale revisitar salas de aula convocando para a eleição, caprichar no visual da chapa e distribuir materiais.

Ao lado desse esforço, é preciso fiscalizar o cumprimento das regras estabelecidas para a eleição, a fim de não tomar prejuízo nem correr riscos de questionamentos do processo.

É isso. O empenho de todos, o debate aberto de propostas, apostando na melhor política, e o cuidado em fazer o melhor durante o processo eleitoral levam a um caminho recompensador: o caminho da vitória!

UNE e UBES reivindicam participação no debate sobre o modelo de vestibular unificado

Entidades ainda cobram políticas de assistência estudantil mais adequadas a realidade dos estudantes brasileiros

O assunto que têm esquentado as pautas sobre educação nas ultimas semanas refere-se à intenção do ministro da Educação, Fernando Haddad, em unificar os vestibulares das universidades federais ao ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). A proposta foi apresentada pelo ministro aos reitores das universidades que não chegaram há um consenso. De acordo com o ministro o ENEM seria reformulado, passando a adotar um novo formato onde visaria promover o aprendizado necessário para a formação e desenvolvimento do raciocínio.

A proposta do ministro é criar, a partir de acordo com os reitores das universidades, um processo de seleção unificado para todo o País a ser testado nos vestibulares para o ano letivo de 2010, que serão aplicados este ano. Segundo Lúcia Stumpf, presidente da UNE, "o exame unificado poderia forçar a criação de um sistema nacional de educação. Isso significa estabelecer um padrão de ensino para todo o país, garantindo que os estudantes do norte e do sul aprendam as mesmas coisas".

Lúcia vai além, cobrando do MEC uma política mais consistente, pois o novo modelo não responde as necessidades dos jovens de baixa renda. "É muito importante e necessária a assistência estudantil que garanta o jovem na universidade, com alimentação, moradia e transporte até a conclusão do curso, seja na universidade pública ou privada".

O presidente da UBES, Ismael Cardoso, faz uma critica ao processo de construção ao modelo unificado de vestibular do ministério que não ouviu os estudantes. "Este modelo unificado avança em algumas questões, mas é característico de uma proposta construída só por docentes". Ismael ainda questiona: "Como um estudante do Ceará, que alcança uma média para estudar em universidade do Paraná, vai se sustentar em um estado que não é a realidade dele, longe da família? É uma proposta que não democratiza a universidade pública".

Esses critérios definem pautas levantadas no projeto de reforma universitária da UNE que implica a democratização do acesso a universidade, da permanência e estrutura interna e atenda as demandas dos estudantes e para o desenvolvimento do País como a autonomia universitária, que inclui entre outros pontos, democracia, com eleição direta para reitor nas universidades com eleição paritária e pelo fim da lista tríplice; acesso, pela implementação imediata do PL 73/99 que garante Reserva de Vagas para estudantes de escola pública, e cotas e assistência estudantil que contemple alimentação, transporte e moradia estudantil.

A regulamentação do Ensino Privado, contra a mercantilização e desnacionalização da educação; a reestruturação acadêmica e curricular, rompendo com a antiga fórmula da unilateralidade na relação professor-aluno; ensino profissional e tecnológico, que vise a criação bolsas de pesquisa e extensão para ensino tecnológico e cefets; pesquisa, pela ampliação e aperfeiçoamento do sistema de pós-graduação e extensão que garanta carga horária mínima de atividades de extensão nas grades curriculares dos cursos de graduação.

3 de abril de 2009

29 Perguntas sobre a Geografia de CUBA


01. Cuba é uma ilha?
Cuba é um arquipélago formado por aproximadamente 4.195 restingas, ilhotas e ilhas. As duas maiores são a ilha de Cuba, com uma superfície 104.945 km quadrados, e a Ilha da Juventude, com uma superfície de 2.200 km quadrados.

02. Geograficamente onde está situada Cuba?
Cuba está situada na entrada do Golfo do México, no Mar Caribe. As terras mais próximas de Cuba são: ao leste o Haiti (77 quilômetros), ao oeste a Península de Yucatán (210 quilômetros), ao norte a Península da Flórida (180 quilômetros), e ao Sul a Jamaica (140 quilômetros).

03. Qual é a superfície e a extensão territorial de Cuba?
Cuba, ou seja, o conjunto do arquipélago cubano, possui uma superfície de 110.860 quilômetros quadrados e uma extensão territorial de 1.200 quilômetros.

04.Como é seu relevo?
O arquipélago cubano está formado por grupos orográficos descontínuos separados por grandes e pequenas planícies que ocupam dois terços do território, localizando-se os pontos mais altos na região ocidental, central e oriental do país.

05. Como são suas costas?
Pela sua origem, as costas coralinas ocupam a maior área do arquipélago, existem, também, as costas de falhas no sul dos estados (províncias) orientais. São características, da ilha, as costas baixas e pantanosas e as escarpadas. Os mares que banham as costas do arquipélago são: ao norte e ao leste o Oceano Atlântico, ao sul o Mar Caribe e ao oeste o Golfo do México.

06. Como é a hidrografia?
A divisória principal das águas do arquipélago dá lugar a duas vertentes hidrográficas: a setentrional e a meridional. Suas bacias têm forma estreita e alongada, formadas por rios de longitude limitada e caudal reduzido.
Os rios fluem em direção norte ou sul, com exceção do Cauto que é o maior dos rios da ilha, e corre de leste a oeste.

07. Como se caracteriza a flora cubana?
A flora está caracterizada pela sua extraordinária riqueza, encontrando-se em torno de 7.500 a 8.000 espécies, das quais 6.000 são árvores madeireiras e de grande porte. É muito notável que aproximadamente 50 % das mesmas são endêmicas.

08. De que se compõe a fauna cubana?
Na fauna de Cuba predominam os invertebrados, não menos de 7.000 espécies de insetos, 4.000 de moluscos, e 500 de aracnídeos. O endemismo é notável nos invertebrados, nos vertebrados e nos gêneros de uma só espécie muito localizados, exemplos: a “fermina” e o “almiquí”. A reiteração do nanismo é outra característica da fauna cubana, onde habita a rã, o morcego, aves e o menor escorpião do mundo.

09. E como é o clima?
É tropical, sem excessos, refrescado pelas suaves brisas dos ventos alísios. Existem duas estações, a chuvosa (de maio a outubro) e a seca (de novembro a abril). Há uma média de 330 dias de sol ao ano.

10. Qual a umidade média relativa do ar?
A média de umidade relativa do ar é de 81 %.

11.Qual a temperatura média em Cuba?
A temperatura média é de 25 graus centígrados.

12. Qual o índice pluviométrico anual em Cuba?
A média de precipitação de chuva anual é de 1.156 milímetros.

13. Qual a temperatura média das águas costeiras?
No inverno é de 25 graus centígrados e no verão de 28 graus.

14. Qual o ponto mais elevado da ilha?
É o Pico Real Turquino, localizado na região oriental do país, com 1.974 metros.

15. Qual o maior rio cubano?
O Cauto, com 370 quilômetros de extensão, localizado na região oriental do país.

16. Qual o nome oficial do país?
República de Cuba.

17. Qual o idioma oficial?
O idioma oficial é o espanhol.

18. Qual a capital do país?
A capital é Ciudad de La Habana com 2,1 milhões de habitantes e uma extensão territorial de 727 quilômetros quadrados.

19. Quantos habitantes tem Cuba? Destes, quantos homens e quantas mulheres?
A população cubana é 11.217.100 milhões de habitantes. Os homens são 5.604.126 e as mulheres 5.612.974.

20.Qual é a densidade populacional da ilha?
A densidade populacional de Cuba é de 101,2 habitantes por quilômetro quadrado.

21. Qual é a composição da população cubana nas diferentes faixas etárias?
De menos de 5 anos a 19 anos:
De menos de 5 anos 735.744
De 5 a 9 anos 766.709
De 10 a 14 anos 877.706
De 15 a 19 anos 769.943

De 20 a 49 anos:
De 20 a 24 anos 717.742
De 25 a 29 anos 1.016.511
De 30 a 34 anos 1.090.001
De 35 a 39 anos 1.060.541
De 40 a 44 anos 715.864
De 45 a 49 anos 688.000

De 50 a 65 anos:
De 50 a 54 anos 635.320
De 55 a 59 anos 541.026
De 60 a 64 anos 468.920
De 65 anos e mais 1.133.074

22.Qual é a flor nacional do país?
A mariposa branca (Hedychium coronarium). Espécie de jasmim endêmico, usado pelas mulheres cubanas durante as guerras pela independência para passar mensagens em campos de batalha. Simboliza a pureza, rebeldia e a independência.

23.Qual é a ave nacional?
O tocororo (Priotelus temnurus). Ave autóctone da família do quetzal que reproduz nas suas plumas as cores da bandeira cubana: vermelho, azul e branco.

24.Qual é a árvore nacional?
A Palmeira Real que mesmo não sendo oriunda de Cuba, é encontrada em todo o país. Simboliza o caráter indômito cubano, ao suportar de pé os mais furiosos vendavais e está representada no brasão do país.

25.Como é a divisão político-administrativa da Ilha?
Para fins político-administrativos, o território está dividido em 14 estados (províncias) e 169 municípios, um deles a Isla de la Juventud, pelo seu caráter especial mantém vínculo direto com o governo central.

26.Quais são as principais cidades cubanas?
Por serem capitais de estados (províncias) ou pelo seu desenvolvimento econômico e densidade populacional, as cidades mais importantes são: La Habana, Pinar Del Rio, Matanzas, Cienfuegos, Villa Clara, Sancti Spiritus, Camaguey, Las Tunas, Bayamo, Manzanillo, Holguín, Santiago de Cuba e Guantánamo.

27.Quantos furacões atingiram o território cubano?
Desde o ano 1800 até 2002, Cuba foi atingida por 106 furacões. Na região ocidental por 43, na central por 17 e na oriental por 30.

28.Quais são as principais baías de Cuba?
As principais baías naturais cubanas são: Baía Honda, Cabaña, Mariel, La Habana, Matanzas, Nuevitas, Puerto Padre, Gibara, Banes, Nipes, Guantánamo, Santiago de Cuba e Cienfuegos.

29. Quais são as áreas protegidas de Cuba?
Em Cuba há diferentes categorias de áreas protegidas, as mais significativas são:
Categoria de Parque Nacional
1.Caguanes, estado (província) Sancti Spiritus
2. Guanacahabibes, estado (província) Pinar del Rio
3.Desembarco del Granma, estado (província) Granma
4. Turquino, estado (província) Granma e Santiago de Cuba
5.Pico Cristal, estado (província) Holguín
6. Viñales, estado (província) Pinar del Rio
7. Alexander Humboldt, estado (província) Guantánamo e Holguín

17 perguntas sobre à História de CUBA


HISTÓRIA

1.Quem descobriu Cuba?
Cuba foi descoberta pelo Almirante de la Mar Oceana Cristóvão Colombo.

2. Em que ano a ilha foi descoberta?
No dia 27 de outubro de 1492 na primeira viagem feita por Colombo ao que depois seria chamado de Novo Mundo.

3. Quais as primeiras cidades fundadas pelos espanhóis?
As primeiras cidades foram fundadas no começo do século XVI, são elas Nuestra Señora de Asunción de Baracoa, San Salvador de Bayamo, Santiago de Cuba, Santa Maria Del Puerto Del Príncipe (Camaguey), Sancti Spiritus, Trinidad e San Cristóbal de La Habana.

4. Qual a população aborígine cubana no momento do descobrimento?
As escavações arqueológicas, os dados históricos e a toponímia do país indicam que Cuba era povoada por várias etnias e culturas, principalmente pelos chamados índios siboneyes e taínos que pertenciam a tribos de agricultores e oleiros.

5. Atualmente existem aborígines em Cuba?
A conquista e a colonização trouxeram como conseqüência seu extermínio, entretanto, seus traços físicos manifestam-se em alguns membros de famílias isoladas.

6. E sua bandeira?
A bandeira cubana tremulou pela primeira vez na cidade de Cárdenas (Província de Matanzas) em 1850 quando um grupo de rebeldes se levantou em armas contra o poder colonial espanhol. As três listas de cor azul representam a divisão geográfica configurada naquele momento. As duas listas branca evocam a pureza das intenções do movimento independentista popular. O triângulo eqüilátero representa a liberdade, igualdade e a fraternidade. A cor vermelha é o prenúncio do sangue que seria derramado para alcançar a independência. A estrela branca solitária simboliza a absoluta liberdade entre os povos.

7. E seu brasão?
O brasão cubano tem o formato de uma adarga ogival, composta de três espaços. No espaço superior aparece o mar. De cada lado, um à frente do outro, dois cabos ou pontas terrestres, entre as quais, fechando o estreito que formam, se estende de esquerda a direita uma chave dourada que simboliza a posição estratégica de Cuba entre as duas Américas, daí o nome “A chave do Golfo”.
Ao fundo, o sol nascente, irradiando pelo céu sua luz simboliza o surgimento de uma nova nação.
Na parte inferior esquerda há cinco divisões de igual largura inclinadas da esquerda à direita. Três são azuis turquesa - representando a configuração geográfica da ilha na época colonial - e duas são brancas, situadas alternadamente.
Na parte inferior direita aparece a palmeira Real, que representa a fidalguia e firme serenidade do povo cubano, à frente das montanhas, sob o céu tênue com nuvens de vários matizes.
O brasão é laureado por um feixe de varas cujo extremo inferior está unido por uma banda estreita de cor vermelha, cruzada em “X”, que sobressai por baixo do vértice da ogiva.
A coroa do feixe de varas sobressai pelo centro da parte superior do escudo unida por uma banda circular estreita e coberta por um gorro frígio, ambos de cor vermelha, com uma estrela branca de cinco pontas no centro. O lado esquerdo está ornado por um ramo de louro e o direito por um de carvalho. Os ramos se entrecruzam no extremo inferior do brasão por trás do feixe de varas.

8. Quem compôs o Hino Nacional cubano?
Em 1867 o patriota Perucho Figuredo compôs a música do hino. Mais tarde, em 1868, quando as tropas independentistas tomaram a cidade de Bayamo (localizada atualmente na província Granma) o próprio Figueredo escreveu a letra.

9. Durante quantos anos Cuba foi colônia da Espanha?
A dominação espanhola sobre Cuba durou quatro séculos.

10. O que José Martí representa para a história de Cuba?
José Martí Perez, O Apóstolo, é o herói nacional de Cuba. Nasceu em 28 de janeiro de 1853 na Cidade de Havana e morreu em combate no dia 19 de maio 1895 num lugar conhecido como Dos Rios na, então, antiga província de Oriente. Seus pais eram espanhóis: Don Mariano Martí y Navarro, natural de Valencia e Dona Leonor Pérez Cabrera, de Santa Cruz de Tenerife (Iislas Canárias).
José Martí dedicou sua vida à luta pela liberdade e independência de Cuba. Aos 16 anos de idade foi preso político e aos 17 foi para o exílio.
Fundou o Partido Revolucionário Cubano (10 de abril de 1892) cuja finalidade era unir todos os cubanos para alcançar a independência absoluta e apoiar à de Porto Rico, além de defender o país das ameaças internas e externas. Foi um lutador incansável contra os anexionistas de Cuba, tanto os internos quanto os externos, que pretendiam incorporar a ilha à nação norte-americana.
José Martí contribuiu de forma decisiva para o estudo e difusão da pedagogia e da cultura cubana, fundamentando a concepção de vincular o estudo ao trabalho.
Uma de suas contribuições mais importantes ao pensamento político cubano e ao desenvolvimento de uma consciência patriótica, independentista e de defesa da nacionalidade cubana foi o alerta que fez prevendo o caráter expansionista do governo dos Estados Unidos da América em seus propósitos de se apoderar de Cuba. Sua preocupação havia sido externada a seu amigo mexicano Manuel Mercado, um dia antes de morrer. “Já estou todos os dias em perigo de dar a minha vida pelo meu país e pelo meu dever visto que o entendo e tenho ânimos para realizá-lo – de impedir a tempo, com a independência de Cuba, que os Estados Unidos se estendam pelas Antilhas caiam com essa força a mais sobre as nossas terras da América. Quanto fiz até hoje e farei é para isso. Em silêncio teve de ser porque existem coisas que para consegui-las têm de andar ocultas”.
Martí é a expressão da história de Cuba tão bem lembrada pelo Presidente cubano Fidel Castro, durante o julgamento a que foi submetido por ter dirigido o ataque ao Quartel Moncada (26 de julho de 1953), ao expressar que o autor intelectual dessa ação revolucionária fora o apóstolo cubano.
O povo cubano cumpriu um dos mandamentos históricos de José Martí quando decidiu incorporar à Constituição da República seu caro anseio (“Eu quero que a Lei Primeira da República seja um culto dos cubanos à dignidade plena do homem”).

11. Em que ano terminou o domínio da Espanha sobre Cuba?
No dia 10 de dezembro de 1898 a Espanha assina com os Estados Unidos o Tratado de Paris que põe fim à dominação espanhola na ilha.

12. Que governo foi instaurado em Cuba depois de concluída a dominação espanhola?
No dia 1º de janeiro de 1899 os Estados Unidos estabeleceram um governo militar na ilha.

13.Quantos anos durou a primeira intervenção militar norte-americana em Cuba?
Durante quase quatro anos os Estados Unidos mantiveram a ocupação da ilha através de um governo militar.

14.Quando foi estabelecida a República de Cuba?
No dia 20 de maio de 1902 foi proclamada a República em Cuba. Teve início nesse dia a etapa que o povo denominou pseudo-república. O governo norte-americano obrigou a Assembléia Constituinte cubana a incorporar um apêndice à Constituição da República que limitaria sua soberania e independência durante 58 anos. Portanto, o dia 20 de maio de 1902 não pode ser considerado o dia do estabelecimento da verdadeira República cubana.

15. Em que ano Cuba conquista sua total e definitiva independência?
No dia 1° de janeiro de 1959 o Exército Rebelde dirigido pelo seu Comandante e chefe, Fidel Castro, derrota as forças da tirania que governava o país. É a partir desse momento que Cuba obtêm sua total e definitiva independência e, com ela, estabelece a verdadeira república.

16.Quais são as cidades e lugares cubanos declarados Patrimônio da Humanidade?
As cidades e lugares cubanos declarados, pela UNESCO, Patrimônio da Humanidade são:
¨ Centro Histórico Urbano de La Habana Vieja e seu sistema de fortificações coloniais (Ciudad de La Habana)
¨ Valle de Viñales (Pinar Del Río)
¨ Trinidad e El Valle de los Ingenios (Sancti Spiritus)
¨ Parque Nacional Desembarco del Granma
¨ Castillo de San Pedro de la Roca (Santiago de Cuba)
¨ Paisagem arqueológica das primeiras plantações de café no sudeste de Santiago de Cuba.
¨ Parque Nacional Alexandre de Humboldt.

17.Quais são as datas comemorativas e feriados nacionais?
¨ 1° de janeiro: Dia da libertação. Aniversário do triunfo da Revolução.
¨ 1° de maio: Dia Internacional dos Trabalhadores
¨ 25, 26, 27 de julho: Dia da Rebeldia Nacional
¨ 10 de outubro: Início da Guerra de Independência
¨ 25 de dezembro: Natal