Na sequência do vitorioso 12º Coneg da UBES, os trabalhos da militância juvenil socialista continuaram intensos entre 7 e 9 de setembro. Foram realizados, nesses dias, também no Rio de Janeiro, o Encontro Nacional de Estudantes Secundaristas da UJS e a Plenária Nacional da entidade, que deliberou sobre extensa pauta. A Plenária Nacional teve participação de 75 dirigentes da UJS, vindos de 17 estados, que se debruçaram sobre a atualização do planejamento estratégico da Organização, debates das frentes, mudanças na direção, avaliação do Congresso da UNE, plano para o Congresso da UBES e calendário de comemorações dos 25 anos da UJS.
Para o novo diretor de Organização da UJS, André Tokarski, a plenária cumpriu papel de colocar em revista a resposta que a entidade tem dado aos desafios até aqui e impulsionar uma série de ações até o Congresso. "Esta plenária foi muito qualificada e representativa, traçou um panorama de como temos nos comportado nos estados e nas frentes de atuação, além de, principalmente, traçar perspectivas promissoras para as lutas políticas que enfrentaremos até o Congresso da UJS", avaliou.
Frentes de atuação e alterações na DN
Os informes especiais apresentados pelas frentes de atuação de Jovens Cientistas, Jovens Trabalhadores, Jovens Mulheres, Esporte, Cultura e LGBT/Diversidade Sexual, cada uma com plano de ação e prioridade instituída, demonstra que a orientação da autonomia das frentes, elaborada no 14º Congresso, já começa a ter consequências positivas. Também apresentaram seus balanços e perspectivas a área temática de Solidariedade Internacional e as áreas de trabalho Comunicação, Formação e Finanças.
Tendo em vista que alguns militantes assumiram outras tarefas políticas nos últimos meses, também foi apreciada uma proposta de alteração nos quadros da Direção Nacional da UJS, na composição da Comissão Diretora e nas tarefas da executiva. As mudanças estão no quadro ao final da matéria.
Antecipar a preparação do 15º Congresso da UJS
Uma das decisões da Plenária foi aproveitar o período favorável, que comporta as comemorações dos 25 anos da UJS e a mobilização para as eleições da UBES para antecipar o processo de filiações de novos militantes com vistas ao próximo Congresso da UJS, a ser realizado em 2010.
Marcelo Gavião, presidente da entidade, frizou que "é necessário construir o Congresso da UJS desde agora. Devemos aproveitar as atividades de agora para apresentar a entidade, trazer mais e mais jovens para nossas fileiras, organizar os núcleos. Assim, conseguiremos jogar papel decisivo em 2010. Não tem sentido fazer isso apenas no ano do Congresso".
Como parte dessa orientação, foram apresentados os projetos de Rio de Janeiro e Salvador para sediar o 15º Congresso Nacional da UJS, com propostas de infra-estrutura, possíveis locais das plenárias e de visitação turística, além de parcerias para viabilizá-los. Além disso, deve ainda ser apresentada, na plenária de dezembro de 2009, a primeira versão os documentos políticos do Congresso.
Encontro Nacional de Estudantes Secundaristas da UJS
Do Encontro, participaram quatrocentas militantes, entre dirigentes da UJS e lideranças do recém lançado movimento "Arrastando Toda a Massa", para discutir o papel dos estudantes secundaristas na luta por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento e nas eleições de 2010; a contribuição secundarista ao longo dos 25 anos de construção da UJS e os objetivos a serem cumpridos no bojo do 38º Congresso da UBES.
"Não poderia ter sido melhor. Após um Coneg em que dobramos nossa mobilização, iniciar um processo de Congresso da UBES debatendo com tantas lideranças, que saem convencidas das nossas bandeiras e dispostas arrastar a massa para conquistá-las, é fundamental para a vitória que desejamos", diz Titi Alvares, que acaba de ser indicada diretora de movimento secundarista da UJS.
Titi salienta que será uma grande responsabilidade da militância secundarista fazer com que o novo método eleitoral da UBES dê certo. "Será necessário um esforço muito grande, pois atingiremos, em eleições em urna, milhares de escolas. Portanto, tem que ser um processo de muita mobilização e envolvimento dos militantes e que também vai exigir muito diálogo político com outras forças, para diminuir os atritos e consolidar esse método, que é novo para todo mundo", diz.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi, diretor de Comunicação da UJS
Fernando Borgonovi, diretor de Comunicação da UJS
Fonte: www.ujs.org.br
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