3 de maio de 2010
Se Liga 16
A Associação Matogrosse dos Estudantes Secundaristas (AME) juntamente com a UBES e a Escola Judiciaria Eleitoral do TRE-MT realizaram, no dia 30 de Abril, uma grande palestra da Campanha Se Liga 16 com os alunos da Escola Estadual Liceu Cuiabano. O ciclo de palestras faz parte da campanha da AME, UBES e TRE-MT.
Os palestrantes esclareceram aos estudantes sobre os objetivos da campanha, a oportunidade de que os jovens têm de escolher seus representantes no poder público, o processo eletrônico utilizado nas eleições e principalmente sobre o prazo e a documentação necessária para tirar o título de eleitor e exercer o direito do voto já nas Eleições de 2010.
Informaram também sobre os cargos que serão escolhidos no próximo pleito: deputado estadual, deputado federal, 2 senadores, governador e presidente da República, exatamente nessa ordem de votação. O jovem que completar 16 anos até o dia 3 outubro pode tirar o seu título de eleitor e, se não o fizer até o dia 5 de maio, só poderá votar para esses cargos daqui a 4 anos, ou seja, nas Eleições de 2014.
O Presidente da AME Rarikan Heven relembrou as grandes conquistas que os estudantes protagonizaram na história do Brasil, ressaltando a importancia que a juventude tem nessa grande festa da Democracia brasileira que são as eleições. Terminou a fala dizendo que essa é apenas mais uma palestra da grande campanha que a AME está desempenhando no estado e que espera conta com o apoio dos estudantes para as proximas campanhas da nossa entidade.
Os alunos puderam tirar dúvidas sobre o título de eleitor, o processo democrático e até como denunciar crimes como a compra de votos.
O evento contou com a presença do Diretor e da Coordenadora da Escola Liceu Cuiabano, Alceu Trentrin e Cleidinete, a Secretária da Escola Judiciária Janis Eyer Nakahati e servidores do TRE, Adriana das Graças Faverão e Carlos Luanga, além de outros membros de movimentos estudantis, bem como da participação de mais 600 alunos entre 16 a 18 anos daquela instituição de ensino.
A campanha também se estende até 4 de maio aos municípios do interior do Estado, por intermédio das UMES, dos Grêmios Estudantis e dos Cartorios Eleitorais.
Fonte: Assesoria de Comunicação da AME
28 de abril de 2010
Juventude, eleições 2010 e o projeto de desenvolvimento
À medida que as eleições se aproximam, acaloram-se os debates sobre candidaturas e o papel dos agentes políticos em campo na batalha.
Muito se fala, não sem razão, na necessidade de fazer as devidas comparações entre o Brasil do presente, cheio de esperanças e possibilidades a serem concretizadas, e o da década passada - um país quebrado, refém de políticas antinacionais e antissociais, que havia negociado sua soberania e colocado seus destinos em mãos alheias. Tal comparação será, sem dúvida, um dos elementos-chave do debate nacional, mas não o único.
No último período, diversos debates têm jogado luz sobre uma demanda evidente: o papel inegável do enorme contingente populacional - e eleitoral - que figura na faixa entre 16 e 24 anos. Neste universo temos 25 milhões de jovens aptos a votar, segundo o TSE.
Já se considerarmos uma faixa mais larga, a dos que figuram entre 15 e 29 anos, teremos nada menos que 52 milhões de brasileiros e brasileiras, com necessidades próprias e um olhar mais voltado para o futuro e menos suscetível a comparações com o período anterior, pois não têm na memória o descalabro dos governos de FHC. Só pra efeito de comparação, uma parte significativa dos jovens que exercerão seu direito de votar pela primeira vez agora em 2010, tinha apenas 8 anos de idade quando Lula foi eleito em 2002 e, por conta disso, não tem lembranças do atraso que foi para o Brasil, em especial para a juventude, a experiência do governo do PSDB.
Por conta disso, o desafio dos setores avançados que atuam na área é transmitir uma mensagem a partir de bandeiras políticas concretas, capaz de conquistar essa parcela. Portanto, esmerar-se em encontrar a exata medida entre valorizar o que foi feito e sinalizar as conquistas que virão com a eleição de um governo que siga e aprofunde o projeto de mudanças iniciadas no Brasil.
A expressão “continuidade” deve sempre estar ligada à necessidade de avançar, de olhar para frente, entendendo tudo que foi feito até aqui como um “alicerce” que será fundamental para que possamos dar passos mais largos e encontrar respostas para os graves problemas sociais que atingem especialmente a parcela jovem da população.
Dois eixos de atuação - embora não eliminem os demais - ganham primazia, nos dias de hoje, quando debatemos as políticas públicas de juventude: a educação e o trabalho, compreendidos em simbiose.
Mesmo com todos os avanços conquistados nos anos de governo Lula, o desemprego - ou a luta contra o subemprego - ainda continua sendo uma das principais preocupações da juventude.
Vivemos no tempo em que o acesso ao trabalho tem cada vez mais relação com a necessidade da juventude por autonomia e emancipação e isso faz com que hoje uma parte significativa da juventude no Brasil não se reconheça como estudantil e sim como trabalhadora. Nessa lógica, os jovens gastam mais tempo preocupados com o acesso imediato ao mercado de trabalho do que com a necessidade de dar continuidade aos estudos. Tudo isso diante de um quadro de altas taxas de desemprego juvenil e da precariedade das vagas disponíveis a esta parcela.
Essa realidade tem deixado o debate sobre as políticas públicas de juventude diante de duas opções aparentemente antagônicas no que se refere ao trabalho: 1) preparar o jovem para fazer a transição, procurando facilitar sua contratação e oferecer-lhe melhores oportunidades de trabalho cada vez mais cedo; 2) prolongar sua escolarização, o que segundo algumas propostas existentes – como a criação de uma “previdência juvenil” – significaria redundar em desincentivar/retardar sua entrada no mercado trabalho.
Aqui no Brasil, em um primeiro momento, prevaleceram políticas cujo enfoque estava na preparação para o mercado de trabalho. Centradas em cursos de qualificação profissional e no incentivo à contratação de jovens desvinculado da escola, estas experiência marcaram principalmente as décadas passadas. Contudo, a eficácia da formação profissional, quando desvinculada da escola, sempre foi questionável, tendo esse modelo bons resultados sempre quando calçados em períodos de crescimento econômico. Momento em que o desemprego juvenil é minorado.
Num segundo momento, já durante o governo Lula, passamos a experimentar outras saídas como o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem. Nele o governo federal buscou combinar a preparação para o mundo do trabalho e a elevação da escolaridade, delimitado inicialmente para o público entre 18 e 24 anos que não havia completado o ensino fundamental. Embora a proposta seja boa, ela tende a reforçar a perspectiva de simplesmente adiar a entrada no mercado de trabalho, caso não seja acompanhada de um conjunto de outras medidas, como a elevação da qualidade do ensino fundamental através da sua completa reformulação.
Ao longo dos anos, o ensino médio brasileiro foi perdendo seu papel e se transformando em um período escolar que, por um lado, não prepara os jovens para ter acesso de modo qualificado ao mercado de trabalho e, por outro, não apresenta a perspectiva do acesso ao ensino superior. Fruto dessa realidade, torna-se necessário um debate profundo sobre qual o papel que deverá ter o ensino médio na conjuntura atual.
Nesse sentido é bom ressaltar as iniciativas na retomada da construção de um modelo de educação profissional ligada ao ensino médio. Ao contrário das medidas adotadas pelo PSDB nos anos 90 quando, através do Decreto 2208/97, desvinculou a educação técnica da educação propedêutica, o atual governo retomou para as mãos do Estado a responsabilidade pela reconstrução do ensino técnico, enxergando nele um pilar importante para o desenvolvimento do país. Essa iniciativa rendeu ao Brasil chegar hoje a 214 escolas espalhadas por todos os cantos do território, devendo esse número crescer significativamente até o fim no ano.
Um outro ponto importante a ser abordado sobre o ensino médio é a situação do magistério. O salário do professor deve conferir a ele o valor que a sociedade lhe dá. Não será possível reformular o ensino médio sem atrair para ele os melhores profissionais – e não iremos atrair os melhores profissionais sem bons salários. E foi para dar resposta a esse problema que tivemos um avanço no último período com a criação do Piso Nacional Salarial do professor, que ainda não foi implementado e sofre uma forte resistência principalmente de governadores ligados ao PSDB.
Aqui pode estar um dos caminhos a seguir na perspectiva de encontrar mais harmonia na relação entre educação e trabalho. Essa fase de transição entre a saída da escola e a entrada no mercado de trabalho são dois dos processos fundamentais para a própria caracterização da juventude. Devem, portanto, andar lado a lado. Dessa forma, o candidato que pensar diferente disso estará em descompasso com os anseios e necessidades da juventude.
Um país que busca a consolidação de um novo projeto nacional de desenvolvimento deve enfrentar esse debate buscando desfazer essa aparente dicotomia. Devemos, sim, combinar os dois enfoques: incorporar os jovens ao mercado de trabalho ao passo em que os mesmos dão continuidade aos estudos.
Marcelo Gavião é Presidente Nacional da UJS – União da Juventude Socialista
Muito se fala, não sem razão, na necessidade de fazer as devidas comparações entre o Brasil do presente, cheio de esperanças e possibilidades a serem concretizadas, e o da década passada - um país quebrado, refém de políticas antinacionais e antissociais, que havia negociado sua soberania e colocado seus destinos em mãos alheias. Tal comparação será, sem dúvida, um dos elementos-chave do debate nacional, mas não o único.
No último período, diversos debates têm jogado luz sobre uma demanda evidente: o papel inegável do enorme contingente populacional - e eleitoral - que figura na faixa entre 16 e 24 anos. Neste universo temos 25 milhões de jovens aptos a votar, segundo o TSE.
Já se considerarmos uma faixa mais larga, a dos que figuram entre 15 e 29 anos, teremos nada menos que 52 milhões de brasileiros e brasileiras, com necessidades próprias e um olhar mais voltado para o futuro e menos suscetível a comparações com o período anterior, pois não têm na memória o descalabro dos governos de FHC. Só pra efeito de comparação, uma parte significativa dos jovens que exercerão seu direito de votar pela primeira vez agora em 2010, tinha apenas 8 anos de idade quando Lula foi eleito em 2002 e, por conta disso, não tem lembranças do atraso que foi para o Brasil, em especial para a juventude, a experiência do governo do PSDB.
Por conta disso, o desafio dos setores avançados que atuam na área é transmitir uma mensagem a partir de bandeiras políticas concretas, capaz de conquistar essa parcela. Portanto, esmerar-se em encontrar a exata medida entre valorizar o que foi feito e sinalizar as conquistas que virão com a eleição de um governo que siga e aprofunde o projeto de mudanças iniciadas no Brasil.
A expressão “continuidade” deve sempre estar ligada à necessidade de avançar, de olhar para frente, entendendo tudo que foi feito até aqui como um “alicerce” que será fundamental para que possamos dar passos mais largos e encontrar respostas para os graves problemas sociais que atingem especialmente a parcela jovem da população.
Dois eixos de atuação - embora não eliminem os demais - ganham primazia, nos dias de hoje, quando debatemos as políticas públicas de juventude: a educação e o trabalho, compreendidos em simbiose.
Mesmo com todos os avanços conquistados nos anos de governo Lula, o desemprego - ou a luta contra o subemprego - ainda continua sendo uma das principais preocupações da juventude.
Vivemos no tempo em que o acesso ao trabalho tem cada vez mais relação com a necessidade da juventude por autonomia e emancipação e isso faz com que hoje uma parte significativa da juventude no Brasil não se reconheça como estudantil e sim como trabalhadora. Nessa lógica, os jovens gastam mais tempo preocupados com o acesso imediato ao mercado de trabalho do que com a necessidade de dar continuidade aos estudos. Tudo isso diante de um quadro de altas taxas de desemprego juvenil e da precariedade das vagas disponíveis a esta parcela.
Essa realidade tem deixado o debate sobre as políticas públicas de juventude diante de duas opções aparentemente antagônicas no que se refere ao trabalho: 1) preparar o jovem para fazer a transição, procurando facilitar sua contratação e oferecer-lhe melhores oportunidades de trabalho cada vez mais cedo; 2) prolongar sua escolarização, o que segundo algumas propostas existentes – como a criação de uma “previdência juvenil” – significaria redundar em desincentivar/retardar sua entrada no mercado trabalho.
Aqui no Brasil, em um primeiro momento, prevaleceram políticas cujo enfoque estava na preparação para o mercado de trabalho. Centradas em cursos de qualificação profissional e no incentivo à contratação de jovens desvinculado da escola, estas experiência marcaram principalmente as décadas passadas. Contudo, a eficácia da formação profissional, quando desvinculada da escola, sempre foi questionável, tendo esse modelo bons resultados sempre quando calçados em períodos de crescimento econômico. Momento em que o desemprego juvenil é minorado.
Num segundo momento, já durante o governo Lula, passamos a experimentar outras saídas como o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem. Nele o governo federal buscou combinar a preparação para o mundo do trabalho e a elevação da escolaridade, delimitado inicialmente para o público entre 18 e 24 anos que não havia completado o ensino fundamental. Embora a proposta seja boa, ela tende a reforçar a perspectiva de simplesmente adiar a entrada no mercado de trabalho, caso não seja acompanhada de um conjunto de outras medidas, como a elevação da qualidade do ensino fundamental através da sua completa reformulação.
Ao longo dos anos, o ensino médio brasileiro foi perdendo seu papel e se transformando em um período escolar que, por um lado, não prepara os jovens para ter acesso de modo qualificado ao mercado de trabalho e, por outro, não apresenta a perspectiva do acesso ao ensino superior. Fruto dessa realidade, torna-se necessário um debate profundo sobre qual o papel que deverá ter o ensino médio na conjuntura atual.
Nesse sentido é bom ressaltar as iniciativas na retomada da construção de um modelo de educação profissional ligada ao ensino médio. Ao contrário das medidas adotadas pelo PSDB nos anos 90 quando, através do Decreto 2208/97, desvinculou a educação técnica da educação propedêutica, o atual governo retomou para as mãos do Estado a responsabilidade pela reconstrução do ensino técnico, enxergando nele um pilar importante para o desenvolvimento do país. Essa iniciativa rendeu ao Brasil chegar hoje a 214 escolas espalhadas por todos os cantos do território, devendo esse número crescer significativamente até o fim no ano.
Um outro ponto importante a ser abordado sobre o ensino médio é a situação do magistério. O salário do professor deve conferir a ele o valor que a sociedade lhe dá. Não será possível reformular o ensino médio sem atrair para ele os melhores profissionais – e não iremos atrair os melhores profissionais sem bons salários. E foi para dar resposta a esse problema que tivemos um avanço no último período com a criação do Piso Nacional Salarial do professor, que ainda não foi implementado e sofre uma forte resistência principalmente de governadores ligados ao PSDB.
Aqui pode estar um dos caminhos a seguir na perspectiva de encontrar mais harmonia na relação entre educação e trabalho. Essa fase de transição entre a saída da escola e a entrada no mercado de trabalho são dois dos processos fundamentais para a própria caracterização da juventude. Devem, portanto, andar lado a lado. Dessa forma, o candidato que pensar diferente disso estará em descompasso com os anseios e necessidades da juventude.
Um país que busca a consolidação de um novo projeto nacional de desenvolvimento deve enfrentar esse debate buscando desfazer essa aparente dicotomia. Devemos, sim, combinar os dois enfoques: incorporar os jovens ao mercado de trabalho ao passo em que os mesmos dão continuidade aos estudos.
Marcelo Gavião é Presidente Nacional da UJS – União da Juventude Socialista
Se liga 16!
Neste ano de eleições, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) mobiliza os estudantes secundaristas brasileiros a exercerem seu direito ao voto com a campanha "Se Liga 16! 2010 é a nossa vez".
A partir dos 16 anos o jovem tem a chance de eleger seus representantes, definindo assim os rumos de nosso país. Como em anos anteriores, a campanha circula nas escolas e chama os jovens a participarem da festa da democracia.
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) lança por todo o Brasil o mote: "Se liga 16! 2010 é a nossa vez!", voltado aos jovens que já podem tirar seu título eleitoral e fazer valer os seus direitos. Secundarista, se você tem 16 anos ou vai completar essa idade até 3 de outubro, já tem condições de votar, participando das eleições 2010.
"Penso que a juventude precisa entender seu papel na construção de um projeto de país", afirma Yann Evanovick, presidente da Ubes. O estudante esclarece que o "Se liga 16!" acontece em dois momentos. O primeiro objetivo é incentivar os jovens com 16 anos a tirar seu título de eleitor. Depois dessa fase, a idéia é estimular o voto consciente. "O eleitor precisa ficar atento e votar em candidatos que tenham disposição para defender os interesses do estudante, como o investimento em educação", exemplifica Yann.
Título de eleitor pela internet só até 30 de abril
O prazo para os cidadãos que ainda não solicitaram o seu título de eleitor, ou que desejam transferir o domicílio, termina no dia 5 de maio. A data também é o limite para quem precisa fazer a revisão dos dados eleitorais. O primeiro turno das Eleições 2010 ocorre no dia 3 de outubro, quando acontecem as eleições gerais para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e distritais.
Para adiantar o processo e evitar possíveis filas nos cartórios, o cidadão pode solicitar o título e atualizar seus dados cadastrais no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do Título NET. É necessário, inicialmente, preencher o formulário virtual, com todas as informações solicitadas. O prazo limite para requerimento, via Internet, de alistamento, transferência e revisão eleitoral (Titulo Net), para as Eleições de 2010 é sexta-feira (30/4).
Para finalizar o procedimento é preciso que o requerente compareça a um cartório eleitoral, no prazo de cinco dias corridos, tendo em mãos os originais e as cópias dos documentos solicitados, além do número de protocolo gerado pelo pré-atendimento online. Quem não se apresentar pessoalmente no cartório, dentro do prazo determinado, terá o processo cancelado.
Os documentos exigidos são: carteira de identidade, comprovante de residência, título anterior (se for o caso) e, para os cidadãos do sexo masculino, comprovante de quitação militar.
10 de abril de 2010
PCdoB-PT, aliança para vencer
O PCdoB, ao anunciar apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, oferece uma militância aguerrida e lideranças institucionais para trabalhar na campanha eleitoral. Por outro lado, ao se associar à candidatura Dilma, o PCdoB se beneficia com um projeto de governo – de avançar nas conquistas sociais - que representa a luta dos comunistas. Mas isso não é novidade para uma aliança entre os dois partidos – PCdoB e PT – que vem desde 1989.
É um processo natural, não tem invenção, não tem novidade”, avalia o líder do Bloco de Esquerda (PSB-PCdoB-PMN-PRB), Daniel Almeida (PCdoB-BA), candidato à reeleição para deputado federal. Para ele, essa é uma parceria em que todos ganham.
Nos momentos que antecederam o ato político de apoio à pré-candidatura de Dilma, na noite desta quinta-feira (8), em Brasília, as lideranças comunistas chegavam ao Centro de Convenções manifestando a opinião de que aquele era um momento de fortalecimento e crescimento da esquerda brasileira. Eles também avaliam que a união dos partidos traz benefícios para os dois com a eleição de Dilma a presidente e a ampliação da representação dos comunistas no Legislativo e cargos majoritários.
Para o deputado e candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino, o apoio do PCdoB a Dilma e vice-versa faz justiça a trajetória da aliança mais duradora da política brasileira de todos os tempos, que é a aliança entre o PT e o PCdoB, que nasceu em 1989, e agora será confirmada na quinta aliança sucessiva. Ele lembra que na história da república brasileira, não houve aliança tão duradoura e tão bem sucedida entre dois partidos. “É um momento muito bom para a esquerda brasileira”, avalia.
De acordo com o cantor e vereador do PCdoB de São Paulo, Netinho, que vai disputar uma vaga ao Senado, “dizer para a nossa militância, que é garrida e consciente, que essa é a mulher que escolhemos para governar o país, é a maior contribuição que podemos dar e ela sabe desse valor, porque não é à toa que vem ela, vem o Lula e o José Alencar (vice-presidente). Não são todos os partidos (aliados) que conseguiram isso.”
Por outro lado, ele avalia que “os nossos candidatos se beneficiam ao estar ao lado dela e das mensagens que ela tem para passar”. Ele lembra que junto a Dilma estará o Presidente Lula “e nós vamos nos beneficiar dessas figuras que conseguiram conduzir o país a um bom nível de satisfação da nossa população”, destacando que “as conquistas do Governo Lula são contribuições do PCdoB e o que vem a seguir será fruto do que foi concebido por nós do PCdoB.”
Oportunidade para as mulheres
A candidata a deputada federal pelo PCdoB do Rio de Janeiro, Jandira Feghali, destacou as qualidades de Dilma como conhecedora da realidade do Brasil, representante do governo que avançou nas questões sociais e capaz de travar um bom debate, como elementos que ajudam a fazer a defesa desse projeto. “E nós podemos ajudá-la muito porque temos lideranças representativas do movimento social”, lembrou.
Líder do movimento de mulheres nos mandatos que cumpriu na Câmara Federal, Jandira vê na candidatura Dilma “uma oportunidade impar para as mulheres levantarem bandeiras próprias das questões de gênero".
As lideranças do Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, acreditam que a campanha de Dilma será vitoriosa. Para isso contam com os números favoráveis à candidata. No Rio, tanto a prefeitura do Rio como o governo do estado se compõem no campo da Dilma, o que ajuda muito, lembra Jandira. Daniel Almeida diz que na Bahia, ela é vista como a gestora de todos os programas sociais, como Luz para Todos e Minha Casa, Minha Vida, que melhoraram a qualidade de vida do brasileiro, o que torna muito fácil fazer a relação entre a popularidade do governo Lula com a candidatura Dilma.
Os dois principais candidatos do PCdoB no estado do Amazonas, a deputada federal Vanessa Grazziotin, que concorre a uma vaga no Senado, e o deputado estadual Eron Bezerra que concorre a uma vaga na Câmara Federal, também comemoram o fato de Dilma já está a frente do candidato tucano José Serra naquela região, na proporção de 45% a 20% nas pesquisas de intenção de votos.
Eles avaliam que para a região amazônica, a candidatura Dilma consolida a visão do projeto nacional que tem como preceito o desenvolvimento da região. Eron diz que a Zona Franca de Manaus é o modelo emblemático dessa situação, lembrando que ela quase foi liquidada pelo governo neoliberal de FHC, que reduziu de 90 mil para 20 mil os empregos e hoje, após os oitos anos do Governo Lula, retomou para 110 mil operários.
“Para a Amazônia a candidatura representa a consolidação dessa visão nacional de desenvolvimento de incorporação das regiões mais atrasadas à economia nacional e superação das desigualdades regionais”, afirma Eron, acrescentando que “isso nos ajuda enormemente porque vamos lutar pelo projeto de grande apelo nacional que são os dos programas sociais. Ter alguém que defende essa bandeira é fundamental quando tem no outro polo a política neoliberal”.
DNA do PCdoB
Para a vice-presidente do PCdoB e ex-prefeita de Olinda (PE), Luciana Santos, que vai concorrer ao mandato de deputada federal, no apoio do PCdoB à candidatura Dilma, “o essencial é o seu conteúdo, as bandeiras que ela vai carregar”, lembrando que “o PCdoB dá consistência a essas bandeiras não só pela história de contribuição a luta do povo brasileiro, mas porque sempre foi propositivo no caminho que o Brasil está hoje percorrendo. Isso tem o DNA do PCdoB”, diz, em referência às conquistas dos oitos anos do governo Lula.
“Para nós, a Dilma representa o caminho que queremos para o país. O nosso objetivo estratégico é a construção do socialismo, mas nos entendemos que existe necessidade de construir uma avenida que será o novo projeto desenvolvimentista. Não há nenhuma candidatura que possa expressar melhor isso não só pelo que representa de continuidade do governo Lula, mas pelo aprofundamento das bandeiras mais progressistas, aquilo que o governo Lula ainda não foi capaz de fazer”, avalia Luciana Santos.
Em Pernambuco, ela acredita que não haverá dificuldade em mostrar ao eleitor, na campanha plebiscitária que o Partido defende, a diferença entre o que foi o projeto neoliberal de FHC e o que foram os oito anos de experiência do governo Lula. ‘É o que vai ficar na boca do povo”, garante.
Manuela D´Ávila, que concorre à reeleição para deputada federal pelo Rio Grande do Sul, também não vê dificuldades na campanha eleitoral junto à candidatura de Dilma Roussef. Ela lembrou que “Dilma tem uma relação grande com Porto Alegre e o Rio Grande, porque foi secretária da nossa Capital e nosso estado, construiu carreira política no momento da redemocratização do País”, acrescentado que “fazer campanha para ela não é apresentar alguém para o povo, é fazer o povo reencontrar alguém já conhecido”, diz.
O candidato a governador do Distrito Federal pelo PCdoB, Messias de Sousa, que concorre nas eleições indiretas do próximo dia 17 e nas eleições de outubro, faz avaliação semelhante às dos demais companheiros de Partido. Para ele, “a candidatura Dilma representa avanços das conquistas obtidas até aqui pelos dois governos Lula. Nesse sentido, o projeto de Dilma, que é avançar nas conquistas, vai reforçar em muito o papel dos comunistas na disputa eleitoral e os comunistas que defendem esses projetos de transformação que vem sendo implementados no país vão, com sua garra, sua militância e crescimento da presença política eleitoral, ajudar muito a eleição da companheira Dilma”, conclui.
Fonte: www.vermelho.org.br
É um processo natural, não tem invenção, não tem novidade”, avalia o líder do Bloco de Esquerda (PSB-PCdoB-PMN-PRB), Daniel Almeida (PCdoB-BA), candidato à reeleição para deputado federal. Para ele, essa é uma parceria em que todos ganham.
Nos momentos que antecederam o ato político de apoio à pré-candidatura de Dilma, na noite desta quinta-feira (8), em Brasília, as lideranças comunistas chegavam ao Centro de Convenções manifestando a opinião de que aquele era um momento de fortalecimento e crescimento da esquerda brasileira. Eles também avaliam que a união dos partidos traz benefícios para os dois com a eleição de Dilma a presidente e a ampliação da representação dos comunistas no Legislativo e cargos majoritários.
Para o deputado e candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino, o apoio do PCdoB a Dilma e vice-versa faz justiça a trajetória da aliança mais duradora da política brasileira de todos os tempos, que é a aliança entre o PT e o PCdoB, que nasceu em 1989, e agora será confirmada na quinta aliança sucessiva. Ele lembra que na história da república brasileira, não houve aliança tão duradoura e tão bem sucedida entre dois partidos. “É um momento muito bom para a esquerda brasileira”, avalia.
De acordo com o cantor e vereador do PCdoB de São Paulo, Netinho, que vai disputar uma vaga ao Senado, “dizer para a nossa militância, que é garrida e consciente, que essa é a mulher que escolhemos para governar o país, é a maior contribuição que podemos dar e ela sabe desse valor, porque não é à toa que vem ela, vem o Lula e o José Alencar (vice-presidente). Não são todos os partidos (aliados) que conseguiram isso.”
Por outro lado, ele avalia que “os nossos candidatos se beneficiam ao estar ao lado dela e das mensagens que ela tem para passar”. Ele lembra que junto a Dilma estará o Presidente Lula “e nós vamos nos beneficiar dessas figuras que conseguiram conduzir o país a um bom nível de satisfação da nossa população”, destacando que “as conquistas do Governo Lula são contribuições do PCdoB e o que vem a seguir será fruto do que foi concebido por nós do PCdoB.”
Oportunidade para as mulheres
A candidata a deputada federal pelo PCdoB do Rio de Janeiro, Jandira Feghali, destacou as qualidades de Dilma como conhecedora da realidade do Brasil, representante do governo que avançou nas questões sociais e capaz de travar um bom debate, como elementos que ajudam a fazer a defesa desse projeto. “E nós podemos ajudá-la muito porque temos lideranças representativas do movimento social”, lembrou.
Líder do movimento de mulheres nos mandatos que cumpriu na Câmara Federal, Jandira vê na candidatura Dilma “uma oportunidade impar para as mulheres levantarem bandeiras próprias das questões de gênero".
As lideranças do Rio de Janeiro, Bahia e Amazonas, acreditam que a campanha de Dilma será vitoriosa. Para isso contam com os números favoráveis à candidata. No Rio, tanto a prefeitura do Rio como o governo do estado se compõem no campo da Dilma, o que ajuda muito, lembra Jandira. Daniel Almeida diz que na Bahia, ela é vista como a gestora de todos os programas sociais, como Luz para Todos e Minha Casa, Minha Vida, que melhoraram a qualidade de vida do brasileiro, o que torna muito fácil fazer a relação entre a popularidade do governo Lula com a candidatura Dilma.
Os dois principais candidatos do PCdoB no estado do Amazonas, a deputada federal Vanessa Grazziotin, que concorre a uma vaga no Senado, e o deputado estadual Eron Bezerra que concorre a uma vaga na Câmara Federal, também comemoram o fato de Dilma já está a frente do candidato tucano José Serra naquela região, na proporção de 45% a 20% nas pesquisas de intenção de votos.
Eles avaliam que para a região amazônica, a candidatura Dilma consolida a visão do projeto nacional que tem como preceito o desenvolvimento da região. Eron diz que a Zona Franca de Manaus é o modelo emblemático dessa situação, lembrando que ela quase foi liquidada pelo governo neoliberal de FHC, que reduziu de 90 mil para 20 mil os empregos e hoje, após os oitos anos do Governo Lula, retomou para 110 mil operários.
“Para a Amazônia a candidatura representa a consolidação dessa visão nacional de desenvolvimento de incorporação das regiões mais atrasadas à economia nacional e superação das desigualdades regionais”, afirma Eron, acrescentando que “isso nos ajuda enormemente porque vamos lutar pelo projeto de grande apelo nacional que são os dos programas sociais. Ter alguém que defende essa bandeira é fundamental quando tem no outro polo a política neoliberal”.
DNA do PCdoB
Para a vice-presidente do PCdoB e ex-prefeita de Olinda (PE), Luciana Santos, que vai concorrer ao mandato de deputada federal, no apoio do PCdoB à candidatura Dilma, “o essencial é o seu conteúdo, as bandeiras que ela vai carregar”, lembrando que “o PCdoB dá consistência a essas bandeiras não só pela história de contribuição a luta do povo brasileiro, mas porque sempre foi propositivo no caminho que o Brasil está hoje percorrendo. Isso tem o DNA do PCdoB”, diz, em referência às conquistas dos oitos anos do governo Lula.
“Para nós, a Dilma representa o caminho que queremos para o país. O nosso objetivo estratégico é a construção do socialismo, mas nos entendemos que existe necessidade de construir uma avenida que será o novo projeto desenvolvimentista. Não há nenhuma candidatura que possa expressar melhor isso não só pelo que representa de continuidade do governo Lula, mas pelo aprofundamento das bandeiras mais progressistas, aquilo que o governo Lula ainda não foi capaz de fazer”, avalia Luciana Santos.
Em Pernambuco, ela acredita que não haverá dificuldade em mostrar ao eleitor, na campanha plebiscitária que o Partido defende, a diferença entre o que foi o projeto neoliberal de FHC e o que foram os oito anos de experiência do governo Lula. ‘É o que vai ficar na boca do povo”, garante.
Manuela D´Ávila, que concorre à reeleição para deputada federal pelo Rio Grande do Sul, também não vê dificuldades na campanha eleitoral junto à candidatura de Dilma Roussef. Ela lembrou que “Dilma tem uma relação grande com Porto Alegre e o Rio Grande, porque foi secretária da nossa Capital e nosso estado, construiu carreira política no momento da redemocratização do País”, acrescentado que “fazer campanha para ela não é apresentar alguém para o povo, é fazer o povo reencontrar alguém já conhecido”, diz.
O candidato a governador do Distrito Federal pelo PCdoB, Messias de Sousa, que concorre nas eleições indiretas do próximo dia 17 e nas eleições de outubro, faz avaliação semelhante às dos demais companheiros de Partido. Para ele, “a candidatura Dilma representa avanços das conquistas obtidas até aqui pelos dois governos Lula. Nesse sentido, o projeto de Dilma, que é avançar nas conquistas, vai reforçar em muito o papel dos comunistas na disputa eleitoral e os comunistas que defendem esses projetos de transformação que vem sendo implementados no país vão, com sua garra, sua militância e crescimento da presença política eleitoral, ajudar muito a eleição da companheira Dilma”, conclui.
Fonte: www.vermelho.org.br
Galera Tá Chegando nosso 15° Congresso Nacional da UJS
Confira as Datas do nosso 15º Congresso
Etapas Municipais:
Congresso Municipal Sinop 08 de Maio (Bartolomeu - 65-99617749)
Congresso Municipal Poconé 06 de Maio (às 14Horas na Camara Municipal) (Luciomar - 65-96024988)
Congresso Municipal Cáceres 14 de Maio (Glauco - 65-96345951)
Congresso Municipal Jangada 14 de Maio
Congresso Municipal Rondonópolis /São José do Povo 15 de Maio(Graziele 66-99128973)
Congresso Municipal de Cuiabá / Várzea Grande 22 de Maio (Rarikan 65-96079455 / 65-92070493)
Congresso Estadual da UJS (Cuiabá) 28 e 29 de Maio (Pablo 65- 84136988)
Congresso Nacional da UJS (Salvador) 17 á 20 de Junho
Etapas Municipais:
Congresso Municipal Sinop 08 de Maio (Bartolomeu - 65-99617749)
Congresso Municipal Poconé 06 de Maio (às 14Horas na Camara Municipal) (Luciomar - 65-96024988)
Congresso Municipal Cáceres 14 de Maio (Glauco - 65-96345951)
Congresso Municipal Jangada 14 de Maio
Congresso Municipal Rondonópolis /São José do Povo 15 de Maio(Graziele 66-99128973)
Congresso Municipal de Cuiabá / Várzea Grande 22 de Maio (Rarikan 65-96079455 / 65-92070493)
Congresso Estadual da UJS (Cuiabá) 28 e 29 de Maio (Pablo 65- 84136988)
Congresso Nacional da UJS (Salvador) 17 á 20 de Junho
22 de fevereiro de 2010
Plenária Estadual da União da Juventude Socialista de Mato Grosso.
Local: Escola Estadual Prof. Nilo Póvoas.
28-01-2010 (Domingo)
08:00hs: Conjuntura
9:00hs: Balanço das Frentes
1. Movimento Secundarista : Rarikan e Thayra
2. Movimento Universitário : Ana Flavia
3. Movimento de Mulheres : Ana Flavia e Janete
4. Movimento Cultural : Eveline
5. Movimento Esportista: Rarikan
12:00hs: Almoço
14:00hs:Planejamento do Congresso
17:00hs: Encerramento.
Inscrições pelo telefone: 65-92070493 / 65-96079455
Local: Escola Estadual Prof. Nilo Póvoas.
28-01-2010 (Domingo)
08:00hs: Conjuntura
9:00hs: Balanço das Frentes
1. Movimento Secundarista : Rarikan e Thayra
2. Movimento Universitário : Ana Flavia
3. Movimento de Mulheres : Ana Flavia e Janete
4. Movimento Cultural : Eveline
5. Movimento Esportista: Rarikan
12:00hs: Almoço
14:00hs:Planejamento do Congresso
17:00hs: Encerramento.
Inscrições pelo telefone: 65-92070493 / 65-96079455
17 de fevereiro de 2010
Com lema "Pra Ser Muito Mais Brasil", 15º Congresso da UJS está convocado
A plenária nacional da União da Juventude Socialista convocou, nesta terça-feira, 9 de fevereiro, o 15º Congresso da entidade. A plenária final ocorrerá entre 17 e 20 de junho, na cidade de Salvador (BA), mas
desde agora podem ser realizadas reuniões de filiados e apresentação do tema congressual para toda a juventude brasileira.
Com o lema "Pra Ser Muito Mais Brasil", a proposta de tese contou com dezenas de emendas e foi aprovada de maneira unânime pelos delegados presentes. Agora, o documento será debatido em todo o país, num fecundo processo democrático, até finalmente ter sua versão final aprovada na etapa nacional do Congresso.
Segundo a meta aprovada, mais de 100 mil jovens devem ser mobilizados em todas as fases do processo, sendo que serão computados apenas aqueles que efetuarem o cadastro pela "Rede UJS", sistema também
lançado na plenária.
"Pra Ser Muito Mais Brasil"
A ideia central proposta pelos jovens socialistas é de que o Brasil, fruto do acúmulo das lutas do povo que redundaram nos avanços obtidos nos útlimos anos, tem uma oportunidade rara para se contituir em uma nação próspera, desenvolvida, soberana, justa e integrada de maneira solidária com outros países e povos do continente.
O documento elenca fatos concretos que levam o país a esta nova condição, como a descoberta do pré-sal e a escolha para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas - levando em consideração que estas não são
meras competições esportivas, mas foram possíveis graças à nova inserção do Brasil no mundo e podem significar importantes oportunidades para resolver entraves estruturais históricos, melhorando a vida do povo.
Outro eixo importante, decorrente do primeiro, é a percepção de que apenas com a união do povo e muita mobilização social será possível concretizar tal oportunidade em realidade. Ainda pela concepção da UJS,
essa luta pela construção de um Brasil melhor está diretamente ligada ao projeto de transformação socialista do país. "Sabemos que, quanto mais as transformações acontecerem, ampliando os direitos do povo e melhorando o país, mais conseguiremos ganhar adeptos para a causa de derrotar o capitalismo e construir uma nova sociedade – e é isso que nos move", aponta o documento aprovado.
Eleições 2010: O Brasil entre o avanço e o retrocesso
Seguindo esta diretriz, os jovens socialistas colocam as eleições presidenciais como o centro da luta política em 2010 e propõem uma ampla mobilização em torno de bandeiras avançadas, que enfrentem os interesses do capital financeiro e seus representantes políticos (PSDB/DEM), e equacionem problemas que afetam centralmente a juventude, como a educação, o desemprego (do qual os jovens são as principais vítimas), a violência contra o jovem nas grandes e médias cidades e outros.
Para a UJS, tal programa avançado deve ser liderado por uma candidatura que consiga representar o legado dos governos de Lula e, ao mesmo tempo, apresentar uma perspectiva de renovação e aprofundamento das mudanças iniciadas.
Rede UJS e novo site: a UJS entra de sola no mundo virtual
Um dos pontos altos da plenária foi o lançamento dos novos sistemas de organização e comunicação da UJS.
A "Rede UJS" - rede social virtual que interligará todos os filiados da entidade, núcleos e direções - será o centro de mobilização do Congresso e proporcionará profundo conhecimento da militância e suas
predileções, suas frentes de atuação, local de moradia, estudo e trabalho, enfim, um conjunto de dados que sirvam para visualizar e planejar o crescimento da entidade.
A rede social, que ainda terá novas fases de desenvolvimento nos próximos meses, também vai proporcionar criação de perfis e comunidades, veiculação de mensagens, fotos e vídeos, tal como fazem sites de relacionamento modernos e muitos utilizados pela juventude brasileira.
Avaliação do 38º Congresso da UBES
Também foi pauta da plenária a avaliação da participação da UJS no processo do 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
O documento aprovado apontou que o resultado foi, no fundamental, positivo, pois os objetivos de ampliar a influência dos jovens socialistas entre o movimento secundarista e de construir ampla unidade em torno da bandeira de 50% do Fundo Social do pré-sal para a educação foram atingidos.
Também foram vistos como vitoriosos o novo método eleitoral da UBES, mais democrático e que permite eleições diretas nas escolas, e a diretriz de ampliar os esforços políticos destinados ao movimento secundarista. Ainda assim, foi registrada a necessidade de insistir nesse esforço, já que todos os dividendos dessa linha política não foram alcançados de imediato neste Congresso.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi
desde agora podem ser realizadas reuniões de filiados e apresentação do tema congressual para toda a juventude brasileira.
Com o lema "Pra Ser Muito Mais Brasil", a proposta de tese contou com dezenas de emendas e foi aprovada de maneira unânime pelos delegados presentes. Agora, o documento será debatido em todo o país, num fecundo processo democrático, até finalmente ter sua versão final aprovada na etapa nacional do Congresso.
Segundo a meta aprovada, mais de 100 mil jovens devem ser mobilizados em todas as fases do processo, sendo que serão computados apenas aqueles que efetuarem o cadastro pela "Rede UJS", sistema também
lançado na plenária.
"Pra Ser Muito Mais Brasil"
A ideia central proposta pelos jovens socialistas é de que o Brasil, fruto do acúmulo das lutas do povo que redundaram nos avanços obtidos nos útlimos anos, tem uma oportunidade rara para se contituir em uma nação próspera, desenvolvida, soberana, justa e integrada de maneira solidária com outros países e povos do continente.
O documento elenca fatos concretos que levam o país a esta nova condição, como a descoberta do pré-sal e a escolha para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas - levando em consideração que estas não são
meras competições esportivas, mas foram possíveis graças à nova inserção do Brasil no mundo e podem significar importantes oportunidades para resolver entraves estruturais históricos, melhorando a vida do povo.
Outro eixo importante, decorrente do primeiro, é a percepção de que apenas com a união do povo e muita mobilização social será possível concretizar tal oportunidade em realidade. Ainda pela concepção da UJS,
essa luta pela construção de um Brasil melhor está diretamente ligada ao projeto de transformação socialista do país. "Sabemos que, quanto mais as transformações acontecerem, ampliando os direitos do povo e melhorando o país, mais conseguiremos ganhar adeptos para a causa de derrotar o capitalismo e construir uma nova sociedade – e é isso que nos move", aponta o documento aprovado.
Eleições 2010: O Brasil entre o avanço e o retrocesso
Seguindo esta diretriz, os jovens socialistas colocam as eleições presidenciais como o centro da luta política em 2010 e propõem uma ampla mobilização em torno de bandeiras avançadas, que enfrentem os interesses do capital financeiro e seus representantes políticos (PSDB/DEM), e equacionem problemas que afetam centralmente a juventude, como a educação, o desemprego (do qual os jovens são as principais vítimas), a violência contra o jovem nas grandes e médias cidades e outros.
Para a UJS, tal programa avançado deve ser liderado por uma candidatura que consiga representar o legado dos governos de Lula e, ao mesmo tempo, apresentar uma perspectiva de renovação e aprofundamento das mudanças iniciadas.
Rede UJS e novo site: a UJS entra de sola no mundo virtual
Um dos pontos altos da plenária foi o lançamento dos novos sistemas de organização e comunicação da UJS.
A "Rede UJS" - rede social virtual que interligará todos os filiados da entidade, núcleos e direções - será o centro de mobilização do Congresso e proporcionará profundo conhecimento da militância e suas
predileções, suas frentes de atuação, local de moradia, estudo e trabalho, enfim, um conjunto de dados que sirvam para visualizar e planejar o crescimento da entidade.
A rede social, que ainda terá novas fases de desenvolvimento nos próximos meses, também vai proporcionar criação de perfis e comunidades, veiculação de mensagens, fotos e vídeos, tal como fazem sites de relacionamento modernos e muitos utilizados pela juventude brasileira.
Avaliação do 38º Congresso da UBES
Também foi pauta da plenária a avaliação da participação da UJS no processo do 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
O documento aprovado apontou que o resultado foi, no fundamental, positivo, pois os objetivos de ampliar a influência dos jovens socialistas entre o movimento secundarista e de construir ampla unidade em torno da bandeira de 50% do Fundo Social do pré-sal para a educação foram atingidos.
Também foram vistos como vitoriosos o novo método eleitoral da UBES, mais democrático e que permite eleições diretas nas escolas, e a diretriz de ampliar os esforços políticos destinados ao movimento secundarista. Ainda assim, foi registrada a necessidade de insistir nesse esforço, já que todos os dividendos dessa linha política não foram alcançados de imediato neste Congresso.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi
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